terça-feira, 30 de setembro de 2014

O CANDIDATO LEVIY FIDELIX FOI INFELIZ NAS SUAS DECLARAÇÕES HOMOFÓBICAS E PODE SER PUNIDO

Presidenciáveis reagem contra fala homofóbica de Fidelix 

Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves repudiaram a declaração do nanico; PV pediu que Ministério Público abra inquérito para apurar crime

O candidato do PRTB à Presidência da República, Levy Fidelix, durante o intervalo do debate promovido pela Rede Record neste domingo (28), em São Paulo
O candidato do PRTB à Presidência da República, Levy Fidelix, durante o intervalo do debate promovido pela Rede Record neste domingo (28), em São Paulo (Felipe Cotrim/VEJA.com)
A fala homofóbica de Levy Fidelix (PRTB) durante o debate na TV Record, neste domingo, provocou reações dos principais candidatos à Presidência da República. Nesta segunda, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) criticaram a fala do folclórico candidato do Aerotrem, que associou homossexualidade a pedofilia.
Durante agenda em São Bernardo do Campo (SP), Aécio Neves classificou a fala como lamentável. "Nosso repúdio absoluto àquelas declarações. E como já disse mais de uma vez, na minha avaliação, todo tipo de discriminação é crime. Homofobia também."
Em entrevista coletiva em São Paulo, Dilma usou o episódio para se posicionar a favor da criminalização da homofobia. "Eu já disse que sou contra a homofobia e acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade que não podemos conviver com processos de descriminalização que levem à violência. Eu acho que a homofobia tem de ser criminalizada", afirmou.
A candidata do PSB, Marina Silva, considerou "homofóbicas e inaceitáveis em quaisquer circunstâncias" as declarações de Levy Fidelix e disse que sua Rede Sustentabilidade avalia entrar com ação na Justiça contra o candidato. "Não aceitamos em hipótese alguma atitude que incita ao preconceito, desrespeito, violência contra comunidade LGBT ou qualquer que seja", disse.
Punição – O Partido Verde protocolou nesta segunda-feira uma representação contra Levy Fidelix. A representação, feita a pedido de Eduardo Jorge, candidato do partido à Presidência da sigla, pede que o MP abra um inquérito contra Fidelix para apurar desrespeito à dignidade humana. Também nesta segunda, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o PSOL entraram com representações contra Fidelix no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo que o candidato nanico seja punido por homofobia. A OAB também pede a cassação da candidatura do presidenciável.
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AGORA A CULPA E DA IMPRENSA A CORRUPÇÃO NO PT

Em comício em SP, Lula volta a atacar a imprensa

PT tenta impulsionar a candidatura de Dilma Rousseff e de Alexandre Padilha no Estado de São Paulo, onde a legenda tem os maiores índices de rejeição

Eduardo Gonçalves, de São Paulo
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A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante comício em Campo Limpo, zona sul da cidade de São Paulo, na noite desta segunda-feira (29)
A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante comício em Campo Limpo, zona sul da cidade de São Paulo, na noite desta segunda-feira (29) - Ivan Pacheco/VEJA.com
Após a edição de VEJA desta semana revelar que a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema do "petrolão" em 2010, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou a imprensa durante comício realizado na noite desta segunda-feira no bairro do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. Ao lado de Dilma e do candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha, o petista voltou a dizer que o partido é "perseguido". "Neste país, a imprensa sempre foi conservadora, mas houve um tempo em que a gente conversava mais com os jornais. Hoje, eles são terceirizados e prepostos. Eu quero que você compreenda por que existe tanta bronca e perseguição contra o PT", disse Lula, dirigindo-se à Dilma.

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A seis dias das eleições, o ex-presidente conclamou a militância a vestir a "camisa do PT" e "ir às ruas". O intuito do evento de campanha era alavancar as candidaturas de Dilma e Padilha em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Na última pesquisa Datafolha, a candidata petista aparece sete pontos atrás da adversária do PSB, Marina Silva, no Estado. Já Padilha não conseguiu alcançar dois dígitos no levantamento desde o início da corrida eleitoral.

Além da imprensa, Lula também concentrou ataques ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que lidera as pesquisas ao Palácio dos Bandeirantes com folga. "A minha pergunta é: se a situação está tão ruim por que tem gente que vota no Alckmin ainda? Por ser o mais rico da federação, esse Estado deveria tratar melhor o seu povo", disse Lula, abraçado a Padilha.

Na sua vez de falar, a presidente-candidata Dilma Rousseff reiterou as críticas ao tucano e disse que foi o governo federal quem financiou as obras propagandeadas pela campanha do governador. "Muita coisa aqui em São Paulo que passa como feita pelo governo do Estado não é verdade. Foi feita com dinheiro do governo federal. Metrô, Monotriho, Rodoanel e outras várias obras foram feitas com o nosso dinheiro", disse a petista. Última a falar e com a voz rouca, Dilma fez um discurso menor do que o do seu adrinho político e para menos gente – parte dos militantes havia ido embora logo depois da fala de Lula.

Em VEJA: Campanha de Dilma em 2010 pediu dinheiro ao esquema do 'petrolão'

Escanteado no início da campanha de Padilha e Dilma por causa da alta taxa de rejeição, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad também subiu ao palanque para fazer propaganda do seu próprio governo. Falou da inauguração de uma faixa exclusiva de ônibus no bairro de M’Boi Mirim e da construção de um hospital em Parelheiros. Antes dele, Padilha afirmou que iria fazer a “maior virada” nas eleições e que estava com "muita vontade" de ir para o 2º turno. Durante a sua fala, houve um princípio de tumulto na plateia. Militantes petistas derrubaram grades de contenção para se aproximar do palco.

Além delAes, compareceram ao evento o candidato do PT ao Senado, Eduardo Suplicy, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e o presidente estadual do partido, Emídio de Souza.
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

PARABÉNS AO EUA ONDE EXISTE LEI O POVO AGRADECE

EUA: aprovada lei inédita sobre crimes sexuais em universidades

Medida é a primeira nos EUA ao definir que 'sim significa sim' no sexo. Lei destaca que ausência de resposta não pode significar consentimento
Medida é a primeira nos EUA ao definir que ‘sim significa sim’ no sexo. Lei destaca que ausência de resposta não pode significar consentimento
O governador da Califórnia (EUA), Jerry Brown, anunciou neste domingo (28) que assinou uma lei que torna o estado o primeiro da nação a definir quando “sim significa sim”, e adotar requerimentos para Universidades ao investigarem casos de assédio sexual.
Legisladores aprovaram no mês passado o projeto apresentado pelo senador democrata Kevin de Leon, durante a onda de pressão sofrida pelos estados e universidades norte-americanas para mudarem a forma como são investigadas as acusações de estupro.
Este mês, vítimas de crimes sexuais ocorridos em campi e militantes dos direitos das mulheres chegaram a entregar petições aos governador Brown, pedindo urgência na provação da lei.
O senador De Leon declarou que a legislação irá iniciar uma mudança de paradigma na forma como as universidades da Califórnia trabalham na prevenção e na investigação de crimes de assédio sexual. Ao invés de utilizar a frase “não significa não”, a definição de consentimento perante a lei é de “uma afirmativa, consciente e um acordo voluntário para iniciar a relação sexual”.
“Todos os estudantes merecem um ambiente de aprendizado seguro e saudável”, afirmou De Leon em uma declaração. “O estado da Califórnia não permitirá que escolas varram casos de estupro para debaixo do tapete”.
A medida aponta que o silêncio ou falta de resistência não constitui consentimento e que, de acordo com a nova legislação, uma pessoa drogada, bêbada, inconsciente ou dormindo não pode garantir consentimento.
“Isso é incrível”, afirmou Savannah Badalich”, estudante da UCLA, onde as aulas começam nesta semana. “Isso irá educar uma nova geração de estudantes a respeito do que é e o que não é consentimento, que o ausência de um “não” não pode ser interpretado como sim”.
fonte : G1

E TEM POLITICO QUE DIZ ESTA TUDO BEM NÃO TEM NADA ERRADO, ISTO E UM TAPA NOS ROSTOS DOS BRASILEIROS

BC reduz projeção de expansão do PIB a 0,7% neste ano 

Relatório Trimestral de Inflação revisou expectativa de inflação de 6,4% para 6,3%, mas a proximidade com o teto da meta (6,5%) ainda preocupa

Relatório Trimestral de Inflação foi divulgado nesta segunda-feira
Relatório Trimestral de Inflação foi divulgado nesta segunda-feira (Mario Rodrigues/VEJA)
O Banco Central (BC) reduziu sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano de 1,6% para 0,7%, ao mesmo tempo em que praticamente manteve sua visão sobre a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A recuperação tende a ser comedida. Em 12 meses até o segundo trimestre de 2015, a estimativa do BC é de que a atividade cresça 1,2 por cento. As informações constam no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira.
A previsão central associada ao cenário de referência (considerando Selic a 11% ao ano e dólar a 2,25 reais) está agora em 6,3%, ante 6,4% na estimativa anterior, do relatório de junho. Mesmo assim, ela continua muito próxima do teto da meta oficial do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. A meta em si é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos (2,5% a 6,5%).
“A projeção parte de 6,6% no terceiro trimestre de 2014 e encerra o ano em 6,3%. Para 2015, a projeção recua para 6,0% no primeiro trimestre, desloca-se para 5,6% e 5,8% no segundo e terceiro trimestres, respectivamente, e encerra o ano em 5,8%. Para o primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2016, a projeção encontra-se em 5,6%, 5,3% e 5,0%, respectivamente”, espera o BC.
Juros - O Banco Central praticamente manteve seu cenário de inflação pressionada e próxima do teto da meta oficial, sinalizando que não deve mexer na taxa básica de juros tão cedo. Depois de adotar um ciclo de aperto monetário que durou um ano e levou a Selic para o atual patamar de 11% ao ano, desde maio passado o BC não mexe na taxa básica de juros.
"O Comitê reafirma sua visão de que, mantidas as condições monetárias (isto é, levando em conta estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária), a inflação tende a entrar em trajetória de convergência para a meta nos trimestres finais do horizonte de projeção", escreveu o BC no relatório trimestral, repetindo a visão que já havia sido colocada em ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e que levou boa parte dos especialistas a entender que a autoridade monetária não quer elevar a Selic para não prejudicar a economia.
Na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no dia 11 de setembro, o BC passou a ver que a inflação não é mais "resistente", mantendo a visão no relatório divulgado mais cedo.
A aposta generalizada dos agentes econômicos é de que o BC não muda a taxa de juros pelo menos até o fim de 2014. Em 12 meses até agosto, último dado disponível, o IPCA havia estourado o teto do objetivo, com alta acumulada de 6,51%.
"Apesar de a inflação ainda se encontrar elevada, pressões inflacionárias ora presentes na economia tendem a arrefecer ou, até mesmo, a se esgotar ao longo do horizonte relevante para a política monetária. Em prazos mais curtos, some-se a isso o deslocamento do hiato do produto para o campo desinflacionário", afirmou o BC pelo relatório.


(Com agência Reuters)
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sábado, 27 de setembro de 2014

A POLITICA NO BRASIL ESTA MERGULHADA EM MENTIRAS E CORRUPÇÃO ISTO TEM QUE ACABAR

Campanha de Dilma em 2010 pediu dinheiro ao esquema do 'petrolão'

Paulo Roberto Costa, no processo de delação premiada, diz às autoridades que, no fim do governo Lula, o ex-ministro Antonio Palocci o procurou para pedir 2 milhões para a nova disputa à Presidência

Rodrigo Rangel
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presta depoimento à CPI da estatal sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presta depoimento à CPI da estatal sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo/VEJA)
Há três semanas, VEJA revelou que o ex-diretor da Petrobras havia dado às autoridades o nome de mais de trinta políticos beneficiários do esquema de corrupção. A lista, àquela altura, já incluía algumas das mais altas autoridades do país e integrantes dos partidos da base de apoio do governo do PT. Ficou delineada a existência de um propinoduto cujo objetivo, ao fim e ao cabo, era manter firme a adesão dos partidos de sustentação ao governo. O esquema foi logo apelidado de “petrolão”, o irmão mais robusto mas menos conhecido do mensalão, dessa vez financiado por propinas cobradas de empresas com negócios com a Petrobras. À medida que avançava nos depoimentos, Paulo Roberto ia dando mais detalhes sobre o funcionamento do esquema e as utilidades diversas do dinheiro que dele jorrava. Era tudo tão bizarro, audacioso, inescrupuloso e surpreendente mesmo para os padrões da corrupção no mundo oficial brasileiro, que alguém comparou o esquema a um “elefante-voador” — algo pesadamente inacreditável, mas cuja silhueta estava lá bem visível nos céus de Brasília.
A reportagem de VEJA estampada na capa da edição de 10 de setembro passado revelou a mais nítida imagem do bicho. Ninguém contestou as informações. Agora, surge mais um “elefante-voador” originário do mesmo ninho do anterior. Paulo Roberto Costa contou às autoridades que, em 2010, foi procurado por Antonio Palocci, então coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff. O ex-diretor relatou ter recebido o pedido de pelo 2 milhões de reais para a campanha presidencial do PT. A conversa, segundo o ele, se deu antes do primeiro turno das eleições. Antonio Palocci conhecia bem os meandros da estatal. Como ministro da Fazenda, havia integrado seu conselho de administração. Era de casa, portanto, e como tal tinha acesso aos principais dirigentes da companhia. Aos investigadores, Paulo Roberto Costa contou que a contribuição que o ex-ministro pediu para a campanha de Dilma sairia da “cota do PP” na Petrobras.
Quando as autoridades quiseram saber se o dinheiro chegou ao caixa de campanha de Dilma em 2010, Paulo Roberto limitou-se a dizer que acionou o doleiro Youssef para providenciar a “ajuda”. Pelo trecho da delação a que VEJA teve acesso, Paulo Roberto Costa diz não poder ter certeza de que Youssef deu o dinheiro pedido pela campanha de Dilma, mas que “aparentemente” isso ocorreu, pois Antônio Palocci não voltou a procurá-lo.
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AS ELEIÇÕES NO BRASIL SERA DECIDIDA NOS 45 MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO

Eles vão decidir a eleição

Os brasileiros que ficarão “órfãos” do seu candidato no primeiro turno e ainda não decidiram qual vão adotar no segundo representam no máximo 6% do eleitorado. Mas serão o fiel da balança da eleição mais disputada desde 1989

Pieter Zalis
VEJA)
A uma semana do primeiro turno, a eleição presidencial de 2014 já é a mais apertada da história desde a de 1989. Em todas as que vieram depois — de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010 —, era possível dizer às vésperas do segundo turno, com razoável segurança, quem subiria a rampa do Palácio do Planalto. Mesmo na eleição de 1989, a única que pode se assemelhar à atual, o candidato do PRN, Fernando Collor de Mello, largou no segundo turno com folgados 9 pontos à frente do petista Luiz Inácio Lula da Silva — a diferença entre os dois só foi cair na reta final da segunda fase, para chegar à diferença de 1 ponto a alguns dias da votação decisiva. Agora, os levantamentos mostram que Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), a primeira e a segunda colocadas no primeiro turno, estão a uma inédita diferença de apenas quatro pontos para a petista no segundo turno, um empate técnico dentro da margem de erro, segundo o último levantamento do Datafolha, divulgado na sexta-feira passada.
Em um páreo tão disputado assim, em que qualquer pequena vantagem pode definir o resultado final, os olhos dos vitoriosos no primeiro turno se voltarão já na manhã de 6 de outubro para um pequeno grupo de eleitores: o dos indecisos — mais especificamente, aqueles que viram o nome de sua escolha sair derrotado da primeira fase e ainda não decidiram com quem ficarão depois. Cerca de 20% dos eleitores de Aécio e iguais 20% dos eleitores de Marina se encaixam nesse perfil — são, em sua maioria, mulheres e não sabem em quem votarão caso seu candidato fique de fora do segundo turno.
Esses 20% de “órfãos” indecisos do tucano representam um contingente de apenas 3% do eleitorado brasileiro. Os 20% que comporiam os órfãos indecisos de Marina, na hipótese de ela perder para Aécio, equivaleriam a 6% do total de eleitores. Os cálculos são do estatístico Neale El-Dash, diretor do site Polling Data. Nos dois casos, trata-se de um contingente pequeno de brasileiros. Mas, com a disputa cabeça a cabeça, quem conquistá-lo será o próximo ou — mais provavelmente — a próxima presidente da República.


Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana FONTE VEJA 

NESTE MANDATO A PRESIDENTE DILMA DEIXOU A DESEJAR NA ADMINISTRAÇÃO INVESTIDORES COM MEDO

Por que o “mercado” é anti-Dilma?

Foto: ReutersFoto: ReutersVira e mexe, nessa campanha eleitoral, aparece nos jornais que o “mercado” é contra a Dilma. Lendo as notícias, demorei a entender que o chamado “mercado” – como se este fosse uma entidade abstrata que nunca dá as caras – é na verdade o mercado financeiro.
 Nos textos de jornais, porém, o “mercado”, quando parece expressar suas vontades políticas, raramente é identificado. Suas “fontes” de informação, frequentemente, são “consultores” ou “analistas” ou “investidores”, quase sempre ocultos, o que no jargão jornalístico significa que estas pessoas falam em “off” ou off the records.
 Este ocultamento leva, na verdade, a uma inflação indevida no uso da palavra “mercado” pela imprensa. O chamado “mercado” pode virar, assim, tudo e qualquer coisa. Pode-se resumir a um ou dois investidores que, num determinado momento, precisam se valer da circulação de informações para especular, por exemplo, com papeis na bolsa de valores. O “mercado” teme isso ou teme aquilo nas manchetes, em certas circunstâncias, pode não ser nada mais do que boatos ao vento lançados por bocas miúdas para favorecer ganhos pontuais ou de ocasião.
 Seja como for, esta hipertrofia no uso da palavra “mercado” não significa dizer que ele não exista. Pelo contrário. Aprendi com um jornalista experiente que conhece a área financeira que o que interessa fundamentalmente ao “mercado” é a relação entre as contas do Governo e o que este pode pagar de juros da dívida pública. O Brasil tem uma dívida pública que vem de décadas e supera 2 trilhões de reais. Os governos nunca pagam essa dívida, mas sim os juros dela, a “rolagem”; para tanto o governo emite ou negocia títulos.
 Foi com a manutenção dessa engrenagem que Lula se comprometeu em 2002 quando lançou a Carta ao Povo Brasileiro, garantindo ao “mercado” que caso eleito honraria os compromissos. Isto significa: se comprometer com o “superávit primário” (a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida para o “mercado”), manter a estabilidade econômica e tudo o mais. Isto Lula fez com maestria durante seus dois governos – ele foi o “cara”, disse Obama (para saber como Lula e o PT ganharam a confiança de Washington e Wall Street, com a ajuda de FHC e dos tucanos, recomendo vivamente a leitura do livro “18 dias”, do professor da FGV Matias Spektor).
 Aparentemente Dilma não quebrou nem pretende quebrar este compromisso de fundo, vital, com o “mercado”, ou seja, com aqueles que lucram com o rolar da dívida pública (tema crucial jamais debatido em campanhas – o que o governo paga anualmente de juros no Brasil equivale a dez vezes o orçamento do Bolsa Família).
 Mas, mesmo assim, é inegável que o “mercado” não quer Dilma. Demorei a entender o porque, mas acho que cheguei perto de uma conclusão (e já está na hora de colocar um ponto final no post). O “mercado” não gosta da maneira como este governo faz a gestão das contas públicas, o que os jornais e a oposição chamam de “operações heterodoxas” ou “contabilidade criativa”. O Governo é acusado de embaralhar seus dados econômicos, transferindo dinheiro de fundos e de caixas para outros fundos e outros caixas para poder “fechar” as contas públicas, que sofre com a falta de crescimento econômico (para não falar na intervenção em preços como o da gasolina, mantidos artificialmente baixos para segurar a inflação). Este modo de operar gera uma dúvida de futuro sobre as reais capacidades do Governo de continuar a pagar os juros da dívida, pois os dados básicos não estariam “claros” (ou “transparentes”) o suficiente. Uma questão, afinal, de o Governo demonstrar que administra a dívida de forma que esta não se torne impagável – que é quando um país quebra. Não há luta do bem contra o mal: é uma questão de capacidade de pagamento a curto, médio e longo prazos.
 É uma pena que este seja um tema tão espinhoso e difícil de entender, pois ele é fundamental. Ao colocar na TV propagandas mostrando bancos como agentes do mal, o PT, embora possa obter dividendos eleitorais imediatos, mais confunde do que esclarece, pois o partido já não é um antagonista real dos banqueiros há muito tempo (desde 2002, com certeza). No final fica até um situação curiosa. Enquanto o “mercado” odeia Dilma, esta é identificada por eleitores (39% pelo Ibope) como a candidata que “representa o sistema financeiro” (mais do que Aécio e Marina). O eleitor entende do seu modo o país em que vive.
fonte yahoo

NINGUÉM TEM O DIREITO DE INVADIR A PRIVACIDADE DAS PESSOAS

Exclusivo: Autoridades denunciam: nova espionagem contra o Brasil é ignorada por Dilma

 (Foto: Estadão Conteúdo)(Foto: Estadão Conteúdo)

Autoridades federais querem que a Presidência tenha controle sobre o software Reliant, da empresa Verint
 Sobre o que não se pode falar, deve-se calar, notava o filósofo Ludwig Wittgenstein. E aquilo sobre que não se fala, vira tabu. O vocábulo vem do polinésio Taboo. E tem um significado ambivalente: que é o de sagrado e profano, ao mesmo tempo…
Todo o idioma encontrou um correlato para taboo: em grego é ayos, em hebraico Kadesh e, em latim, sacer (de onde veio nossa palavra sacerdócio).
Há um taboo sobre o qual poucos falam em Brasília, mas que abala a República, por dentro.
Seis autoridades ouvidas por este blog alertam: o Brasil não tem o controle que deveria sobre as interfaces usadas para fazer interceptações telefônicas com autorização judicial. O software é o Reliant, da empresa Verint, cujo site é este:
Tais autoridades referem que esse descontrole seria bem pior do que os grampos que Obama deixou que fizessem em Dilma Rousseff – e depois, no melhor estilo Lula, pediu desculpas dizendo que de nada sabia…
Por que se descreve aqui o atual estado de coisas, no mundo da interceptação, empregando o futuro do pretérito?
Porque este blog quer fazer uso do benefício da dúvida.
Mesmo assim, vou reproduzir o que me disse uma dessas autoridades – que esta semana já achou um interlocutor para levar o tema à Presidência da República:
—O software que todas as operadoras de telefonia do Brasil usam para interceptação é o Suntech do grupo Verint (a brasileira Suntech foi comprada pela multi Verint)… Se você procurar no Google vai ver que a Verint é acusada em toda parte de ser linha auxiliar da NSA. Ou seja: passa dados dos clientes para a NSA. No Google você acha textos como esse:
Em resumo, os grampos todos feitos no Brasil podem chegar nos Estados Unidos antes de chegarem nas mãos da Polícia Federal.
Este blog foi atrás de uma pessoa que estuda o assunto a fundo: o pesquisador norte-americano Stephen Lendman. Ele é investigador associado do Centre for Research on Globalization. Landman mantém um blog com suas pesquisas sobre o mundo da espionagem:
sjlendman.blogspot.com
Eis o que disse a este Blog o pesquisador Stephen Lendman:
 A NSA, que grampeou o mundo todo, mantém uma relação muito próxima com a Verint e companhias isralenses similares. Eles têm uma colaboração muito próxima. A NSA alimenta tais companhias com informações secretas e extra-judiciais. Os alvos têm suas informações na base de dados da NSA. A NSA inda faz o que bem entende com o apoio total da administração Obama, do Congresso e das  Cortes dos EUA”.
Veja você mesmo o que a Verint diz em sua página:
RELIANT 
  • Simplificar a interceptação legal de comunicações para investigações mais eficazes e estabelecimento de evidência admissível
  • Interceptar em uma ampla variedade de tipos de redes e serviços, como LTE/LTE-A, UMTS, GSM, xDSL, Cabo, VoIP, IMS e muito mais
  • Cumprir normas e regulamentos de interceptação legal, inclusive ETSI, CALEA, SORM, 3GPP, Cable Labs e outros
Simplificar a implantação e a operação por meio de interoperabilidade pronta com fornecedores de equipamentos de terceiros e sistemas de interceptação existentes
A função e os desafios da interceptação legal
A interceptação legal de comunicações é fundamental para as autoridades conduzirem investigações completas e estabelecerem evidência que seja admissível e contundente. Quase todos os países adotaram normas e regulamentos de interceptação legal que exigem que o conteúdo e os dados das comunicações sejam capturados e apresentados de maneira a garantir sua integridade e confiabilidade. Entretanto, essas normas e regulamentos variam de acordo com o país e a região e compreendem uma ampla variedade de atividades, desde o manuseio de mandados de interceptação até a apresentação das comunicações no tribunal. A conformidade com essas normas e regulamentos é fundamental para o sucesso de investigações e processos.
Soluções de interceptação legal da Verint
A central de monitoramento RELIANT da Verint oferece funcionalidade de interceptação legal, desde o mandado inicial até a preparação da evidência para o tribunal:
  • Gestão de mandados – O Sistema de Gestão de Mandados da Verint fornece um processo de gestão de mandados automatizado e formalizado que pode ser integrado na central de monitoramento RELIANT.
  • Coleta ─ As comunicações são interceptadas usando elementos e metodologias de redes de interceptação legal, de acordo com normas internacionais, como ETSI, CALEA e SORM.
  • Funcionalidade ─ A central de monitoramento RELIANT incorpora parâmetros versáteis de interceptação que acomodam várias exigências legais, como proteção de chamadas privilegiadas.
  • Evidência ─ RELIANT oferece um pacote de evidência que está em conformidade com os requisitos probatórios. O pacote de evidência inclui uma assinatura digital em matéria-prima de acordo com as normas europeias e americanas para assegurar a autenticidade e integridade dos dados interceptados.
  • Envio ao tribunal ─ O material interceptado pode ser seguramente exportado para um DVD padrão equipamento com um visualizador automático. Isso permite aos promotores compartilhar informações com terceiros no sistema de tribunal e no processo jurídico. Isso também fornece o meio para retenção de evidência a longo prazo com base no caso.
A Verint faz parceira com fornecedores de rede líderes para ajudar a empregar a infraestrutura de interceptação legal mais econômica possível, a fim de facilitar a conformidade e reduzir o custo de propriedade.
Hoje, a central de monitoramento de interceptação legal RELIANT é implantada em autoridades proeminentes no mundo todo.
Principais benefícios
  • A funcionalidade de interceptação legal fim a fim é uma solução simples, que aborda praticamente todo aspecto do processo de interceptação legal.
  • Conformidade com regulamentos e normas de interceptação legal ao redor do mundo.
  • Criada com base em décadas de experiência no campo, inovação e liderança tecnológica.
Mais produtividade com mecanismos automatizados de mandados, evidências e exportação.
Sobre a NSA:
Agência de Segurança Nacional (em inglês: National Security Agency - NSA) é a agência de segurança dos Estados Unidos, criada em 4 de novembro de 1952 com funçoes relacionadas aInteligência de sinais (SIGINT), incluindo interceptação e criptoanálise. Também é um dos órgãos estadunidense dedicados a proteger as comunicações americanas. A NSA é parte do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
A NSA durante algum tempo após sua criação era tão secreta que o governo americano negava sua existência. Por isso, recebeu alguns “apelidos”: No Such Agency (algo como não há tal agência),Never Say Anything (nunca diga nada, ou nunca diga alguma coisa) ou em português “NinguémSabe dessa Agência”.
Em 1982, apos vários anos de pesquisas e coleta de informacoes, o jornalista James Bamford, especialista na história da NSA e no sistema de vigilância americana, publicou o livro The Puzzle Palace e nele revelou ao publico e documentou pela primeira vez a existência da Agência de Segurança Nacional (NSA). Ate então, e as atividades da agencia e mesmo a existência da agencia eram negadas pelo governo americano.
Em 5 de junho de 2013 , o jornalista americano Glenn Greenwald através do The Guardian e juntamente com vários outros jornais incluindo o The New York TimesThe Washington PostDer Spiegel, iniciou a publicação das revelações da vigilância global americana que inclui inúmeros programas de vigilância eletrônica ao redor do mundo, executados pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Um dos primeiros programas revelados foi o chamado PRISM. Os programas de vigilância que vieram as claras através dos documentos fornecidos por Edward Joseph Snowden, técnico em redes de computação que nos últimos quatro anos trabalhou em programas da NSA entre cerca de 54 mil funcionários de empresas privadas subcontratadas - como a Booz Allen Hamilton e aDell Corporation. Os documentos revelados por Snowden mostram a existência de os inúmeros programas visando a captação de dados, e-mails, ligações telefônicas e qualquer tipo de comunicação entre cidadãos a nível mundial.
Através da publicação desses documentos foi trazida ao conhecimento publico a vasta dimensão do sistema de Vigilância global americano .
Embora a CIA já fizesse espionagem industrial desde os anos 90 e 80, a NSA massificou a espionagem industrial e financeira com o avanço da tecnologia.
No Brasil, o programa Fantástico do dia 8 de Setembro de 2013, baseado em documentos fornecidos por Snowden a Greenwald, revelou que a NSA vem espionando a Petrobras com fins de beneficiar os americanos nas transações com o Brasil.
Ainda em 2013, em reportagem com a jornalista Sônia Bridi Grenwald revelou que além de grandes empresas como a Petrobrás, a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, foi espionada pelo governo americano,
A partir de então, as revelações têm se tornado mais alarmantes a cada dia e têm provocado reação em todos os países do mundo e na comunidade de especialistas em proteção da Internet.
Elas vão desde a participação nos programas de vigilância de empresas como GoogleFacebook,Microsoft, a contaminação de computadores no mundo todo e a quebra dos códigos de criptografia da internet, fazendo toda a internet vulnerável a ataques tanto pela NSA americana como por pedradores e criminosos.
fonte yahoo

Segio Lima Artesanato

 
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