sexta-feira, 31 de outubro de 2014

E NOS EUA TEM LEIS NO BRASIL TEM QUEM MANDA NAS LEIS O GOVERNO ,E AGORA DILMA

Blogs e Colunistas
31/10/2014
 às 5:36

Como as leis contra a corrupção nos EUA obrigaram a direção da Petrobras a se mexer; já não basta Graça Foster fechar a cara em depoimentos previamente ensaiados; agora, a coisa ficou feia!

A Petrobras está numa encalacrada, e a questão, agora, deixou de ser local. Não dá mais para fingir que se investigam isso e aquilo. Já não basta mais à presidente da empresa, Graça Foster, ir ao Congresso e responder a perguntas a que teve acesso previamente, transformando o que deveria ser esclarecimento em pantomima. A seriedade da coisa subiu de patamar. O busílis é o seguinte: a PricewaterhouseCoopers, auditoria responsável por avaliar os balanços da estatal, resolveu pressionar a direção da empresa a aprofundar as investigações das roubalheiras na estatal, segundo critérios das leis anticorrupção dos EUA. Ou a gigante brasileira fazia isso, ou a Price deixaria de analisar seus balanços.
E que consequências isso teria? A auditoria informaria ao conselho da Petrobras a sua decisão; se, ainda assim, nada fosse feito, a Price informaria à SEC (órgão que regula o mercado de capitais nos EUA) o rompimento do contrato. Seria um golpe gigantesco na credibilidade da estatal no mercado internacional, isso num momento delicado, em que a empresa depende vitalmente de financiamento externo. Sem a análise do balanço, a Petrobras estaria fora do mercado.
Parece piada, mas é assim: foi preciso que as leis americanas fossem evocadas para que a Petrobras se coçasse e decidisse investigar a sem-vergonhice. Dois escritórios especializados em leis americanas anticorrupção foram contratados: nos EUA, o escolhido foi o Gibson, Dunn & Crutcher. No Brasil, o Trench, Rossi e Watanabe, de São Paulo. Eles vão colaborar com a comissão interna criada pela Petrobras para investigar o caso.
Na mira da comissão interna da Petrobras, estão diretores nomeados por Lula. A comissão pediu ainda autorização à Justiça para ouvir Paulo Roberto Costa sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima, informa a Folha:“A empresa pediu que Costa esclarecesse, entre outras coisas, o teor de reuniões com o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli e o ex-diretor de Serviços Renato Duque realizadas entre o fim de 2005 e o começo de 2006 sobre Abreu e Lima. A Petrobras quer saber por que, às vésperas da implantação de Abreu e Lima, Costa foi com Gabrielli e Renato Duque a reunião em Brasília. A estatal pede explicações sobre as revisões do valor da obra, que subiu de US$ 4 bilhões para US$ 13,4 bilhões entre 2006 e 2009”.
Essa informação é pública há muito tempo. Só agora o comando da Petrobras resolveu cobrar explicações. E só o fez porque a Price exigiu.
Que coisa, né? Quem sabe o fato de o mercado ser globalizado — e de as leis americanas serem bastante severas com corruptos — possa fazer bem ao Brasil. A Price obriga agora a Petrobras a fazer o que já deveria ter sido feito há muitos anos, não é, governanta? Que ironia! Quem sabe as leis contra a corrupção dos EUA ainda acabem fazendo bem aos brasileiros.
Por Reinaldo Azevedo

SÓ ASSIM PARA OS MOTORISTAS CRIAREM VERGONHA NA CARA E TER MAIS RESPEITO NO TRANSITO

Multas de trânsito vão subir até 900% a partir de novembro

Imagem: DivulgaçãoA partir do dia 1º de outubro, arriscar-se em ultrapassagens perigosas custará mais caro para motoristas que forem flagrados pela fiscalização. Nesta data entra em vigor a lei federal que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre as onze mudanças no código, estão as que aumentam a multa para esse tipo de infração e ainda as que endurecem o valor imposto a motoristas que praticam rachas. Em 2013, foram registadas 285.889 infrações, em casos que sofrerão punição mais severa; este ano, elas já somam 233.077.
No caso de ultrapassagens em que se força uma manobra perigosa com veículo vindo em sentido contrário, o valor da penalidade aumenta mil por cento, de R$ 191,54 para R$ 1.915,40. A multa para quem ultrapassar pelo acostamento, hoje de R$ 127,69, passará a R$ 957,70, uma alta de 650%. E as ultrapassagens em local proibido sofrerão reajuste de 500%, indo dos atuais R$ 191,54 para R$ 957,70. A percentagem valerá ainda para infrações como ultrapassagem em subidas, curvas e locais sem visibilidade.
Os rachas, se terminarem em acidente com morte, poderão levar o culpado a passar de cinco a dez anos na prisão. Sem vítimas, se a prática for flagrada, pode terminar em pena de três anos de prisão para os motoristas, e em multa mais cara: dos R$ 574,62 atuais, passará para R$ 1.915,40. Caso haja vítimas não fatais, a pena prevista no código modificado é de seis anos de prisão.
De acordo com o Denatran, as infrações, além de passíveis de cobranças mais caras, são consideradas gravíssimas e valem a retirada de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. A nova lei prevê ainda que ultrapassagens perigosas e rachas custem aos motoristas envolvidos 12 meses sem o direito de dirigir. Já se o culpado for reincidente, o valor da multa dobra.
Em nota, o Denatran afirmou que “o objetivo das mudanças é aumentar a segurança de motoristas e pedestres e das infraestruturas urbanas numa combinação de medidas que inclui a cooperação nacional, a partilha de boas práticas, a realização de estudos de investigação, a organização de campanhas de sensibilização e a adoção de regulamentação”. No texto, o órgão diz ainda que pretende “incentivar os motoristas a conduzirem os veículos de forma segura”.
A Polícia Rodoviária Federal informou que, como os pardais não conseguem detectar detalhes além de excesso de velocidade, a fiscalização será feita “onde houver presença de agente de trânsito ou aparelhos de videomonitoramento”.
Resultado a longo prazo
Especialistas consultados pelo ‘Globo’, entretanto, questionam se a lei será cumprida a longo prazo. Concordam, entretanto, que a curto prazo, vai coibir os motoristas na prática de ultrapassagens e rachas.
“A história do Brasil demonstrou, em várias oportunidades, que esse agravamento das penalidades ataca os sintomas, e não ataca as causas”, analisa o pesquisador da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais responsável pelo Mapa da Violência no Trânsito, Julio Jacobo. “Todas as medidas e as proibições darão um resultado imediato, as taxas vão começar a cair, mas, em pouco tempo, vão aumentar de novo”.
Para Jacobo, o agravamento das penas sem a melhoria das condições de fiscalização e campanhas educativas pelos órgãos competentes sinaliza uma transferência de responsabilidade total para os motoristas. Segundo ele, três grandes problemas acometem o sistema de trânsito no país: a falta de fiscalização adequada, a falta de educação no trânsito, e a falta de leis que sigam além das multas e não “responsabilizem só as vítimas” pelos acidentes.
O engenheiro Fernando Diniz, fundador da ONG Trânsito Amigo, disse concordar com o aumento das multas, e acredita que na “fase inicial”, a regra será respeitada.
“A sociedade pode ter todo e qualquer tipo de lei mais ampla e severa que seja, mas, se não houver uma mudança de comportamento de todos, não se conseguirá o cumprimento total da lei. As pessoas estão morrendo cada vez mais, estão se matando (no trânsito). Um exemplo: no primeiro momento, todo mundo usava o cinto de segurança para não levar multa, mas, depois, isso parou”.

Fonte: Estadão

O QUE OS BRASILEIROS QUEREM E QUE TODOS PAGUEM DE UM JEITO OU DE OUTRO MAS PAGUEM

Petrobras: fornecedores deram R$ 206 milhões a firmas de doleiro

Imagem: Reprodução/Geraldo Magela/ABrContas correntes de três empresas de fachada usadas pelo doleiro Alberto Youssef para receber propinas de fornecedores da Petrobras registraram depósitos de R$ 206,3 milhões entre novembro de 2009 e dezembro de 2013. Os valores mais altos foram creditados nas contas da GDF Investimentos, que recebeu depósitos num total de R$ 96,3 milhões. A MO Consultoria recebeu depósitos de R$ 70,4 milhões e a Empreiteira Rigidez, de R$ 39,5 milhões.
Os valores constam em levantamento feito pelo Ministério Público Federal com base na quebra de sigilo bancário das empresas ligadas ao doleiro. Youssef era o operador do esquema de corrupção na estatal, que envolvia políticos aliados do governo.
Na outra ponta, apenas a Empreiteira Rigidez repassou R$ 21,5 milhões para empresas do grupo Labogen, que Youssef usava para fazer remessas ilegais de recursos para o exterior.
O executivo Julio Camargo, do grupo Toyo Setal, que assinou acordo de delação premiada depois que Youssef citou seu nome como o principal contato na empresa, depositou pelo menos R$ 16,6 milhões para as empresas usadas pelo doleiro para distribuir propinas a envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Camargo fez os depósitos por meio de três empresas controladas por ele: Auguri, Piemonte e Treviso. A Piemonte fez depósitos de R$ 8,5 milhões; a Treviso, de R$ 6,9 milhões e a Auguri, de R$ 1,15 milhão. As empresas de Camargo doaram recursos para campanhas políticas. Em 2010, foi doado R$ 1,1 milhão a sete políticos, cinco deles do PT. No total, segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, as empresas de Camargo fizeram doações de R$ 5 milhões ao PT e ao PR entre 2006 e 2014.
Além de Camargo, outro executivo ligado à Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, fez depósitos em contas de empresas ligadas ao doleiro. No valor de R$ 7,3 milhões, os depósitos foram feitos pela empresa Tipuana Participações. Mendonça era um dos sócios da Tipuana, que pertencia à PEM Engenharia, que prestou serviços à Petrobras na construção da plataforma P-51 e foi uma das empresas que deram origem ao Grupo Toyo Setal.
Segundo depoimento de Alberto Youssef à Justiça Federal de Curitiba, a Toyo Setal também fez depósitos no exterior a título de propina. O doleiro trabalhou para internalizar os recursos e distribui-los no Brasil, em reais. O GLOBO entrou em contato com a Toyo Setal e com entidades que contam com a participação de seus executivos, mas não obteve retorno deles.
Na campanha deste ano, a Toyo Setal doou R$ 2 milhões para o comitê do PR e R$ 150 mil para três candidatos a deputado federal pelo PT: Benedita da Silva (RJ), Henrique Fontana Júnior (RS) e Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (RJ).
Foram detectados depósitos de várias fornecedoras da Petrobras citadas na investigação da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Na conta da Empreiteira Rigidez, que Youssef admitiu servir apenas para receber recursos de obras da estatal, foram registrados, entre maio de 2010 e dezembro de 2013, depósitos da Mendes Júnior Trading e Engenharia (R$ 1,978 milhão); OAS (R$ 1,749 milhão), e MPE Montagem de Projetos Especiais (R$ 3,129 milhões).

Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

EU SOU A FAVOR DA LIBERAÇÃO COMO USO MEDICINAL

Comissão do Senado aprova liberação de derivado da maconha

Imagem: DivulgaçãoA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (29), duas novidades na Lei de Drogas: a importação legal de produtos derivados de maconha para uso medicinal e a definição de uma quantidade mínima para diferenciar usuário e traficante. As mudanças foram apresentadas pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e ainda dependem da aprovação de outras quatro comissões de senadores para serem colocadas em votação no plenário da Casa para virar lei nacional.
O senador defendeu a liberação de derivados de Cannabis – o princípio ativo da maconha – para fins terapêuticos como uma tendência médica já reconhecida pelo Poder Judiciário, que tem dado ganho de causa a pacientes que processam o Estado para tratamento de doenças. “Optamos por seguir a tendência que já vem sendo encampada pelo Judiciário, que é de permitir a importação de ‘canabinoides’ para uso medicinal, em casos específicos de certas doenças graves”, disse.
A importação de remédio à base de maconha foi discutido em uma série de seminários promovidos pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. A regulamentação dos medicamentos, contudo, caso aprovada a importação pelo plenário, deverá ser regulamentada pelo Ministério da Saúde. A abertura legal também vai permitir que os medicamentos possam ser produzidos no País.
Usuário e traficante
A definição de uma quantidade mínima para diferenciar usuário e traficante ainda será debatida. O critério adotado foi de cinco dias de consumo por pessoa, sem definir valores. Os senadores concordaram que a proposta era importante para diferenciar juridicamente consumidor e traficante. O tema foi incluído por Valadares para acompanhar sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente sugeriu dez dias de consumo individual, conforme prevê a legislação de Portugal.

Fonte: Estadão

UM POUCO MAIS DA METADE DOS BRASILEIROS VOTOU ESTA AI OS JUROS SUBINDO

Banco Central aumenta a taxa de juros para 11,25%

Imagem: DivulgaçãoO Banco Central elevou para 11,25% ao ano a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira. A decisão foi tomada após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC e surpreendeu o mercado financeiro que esperava a manutenção do patamar em 11%. Em nota, o BC informou que considerou o risco da inflação para aumentar os juros.
No ano, o índice inflacionário acumula variação de 6,14% e, nos últimos 12 meses, de 6,66%, ou seja, fora do teto da meta (6,5%) estipulada pelo governo federal. Analistas avaliam que os chamados preços administrados, como telefonia, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, vão continuar a pressionar a inflação em 2014. Coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Reginaldo Gonçalves acredita que a inflação deve estourar o teto da meta no fim do ano.
“A alta da gasolina, que deve ser anunciada na sexta-feira, é mais um indicativo de que o governo não conseguirá mais segurar os chamados preços administrados. Sem esse controle, ficará muito difícil para o Planalto evitar com que a inflação de 2014 fique abaixo dos 6,5%”, avaliou ontem o coordenador da FASM.
Redução de gastos públicos é uma das medidas mais urgentes a serem tomadas neste momento para o especialista Reginaldo Gonçalves. “O governo federal precisa fazer a lição de casa. Não é possível continuar com 39 ministérios”, comenta Gonçalves.
Murilo Wendler, de 21 anos, gerente do Shopping das Frutas, na Lapa, reclamou dos juros altos. “O governo precisa usar outros mecanismos para deter a alta inflacionária”, avalia o comerciante.
Fonte: O Dia

A NOTICIA FOI AO AR, AGORA DILMA E SÓ PROVAR QUE E MENTIRA COMO NÃO SEI

Se comprovadas, denúncias de fala contra Dilma podem gerar impeachment, diz jurista

Imagem: DivulgaçãoIves Gandra Martins, professor e jurista, falou à Jovem Pan sobre as possíveis consequências legais se as denúncias de Alberto Youssef, revelada pela revista ‘Veja’, forem comprovadas.
Youssef disse que Dilma e Lula sabiam da corrupção na Petrobras investigada pela Polícia Federal. A frase teria sido proferida em regime de delação premiada acordada entre o réu e os investigadores.
“Quem pede delação premiada não pode mentir”, explica Ives ao repórter Anchieta Filho. “Se fosse apenas uma mera alegação, essa alegação viria a prejudicá-lo, não beneficiá-lo, porque ele teria que responder pelo crime de difamação”.
Caso a fala seja confirmada depois pelas investigações, a possível futura presidente teria praticado improbidade administrativa, que leva ao impeachment.
“A denúncia é muito grave e chega a ser provável que nós vamos ter pelo menos a abertura de um processo de impeachment”, projeta Ives. “O fato é gravíssimo: foi utilizada a maior empresa do Brasil para gerar recursos ao partido dos presidentes da República”.
“Se ganha a presidente Dilma, se for aberto um processo de impeachment, se tudo ficar comprovado, o presidente da República poderia ser Michel Temer, o vice-presidente”, avalia ainda o jurista, ressaltando que essa cogitação está presa a diversas condicionais. “Tudo hipóteses”.
“Precisa de provas: houve ou não houve corrupção?”.
“Há um mundo de elementos que terão de ser comprovados, mas, se forem, a gravidade é monumental”, conclui.

Fonte: UOL/JP

A REVISTA VEJA E UM MEIO DE COMUNICAÇÃO MUITO SERIO, EU CONFIO NESTA REPORTAGEM


30/10/2014
 às 15:16

COMO A REDE PETISTA ATUA, COM TENTÁCULOS NOS GRANDES VEÍCULOS, PARA TENTAR MUDAR UM FATO: NO DIA 21, YOUSSEF DISSE À PF E AO MP QUE DILMA E LULA SABIAM DA ROUBALHEIRA NA PETROBRAS. E NÃO HOUVE RETIFICAÇÃO NENHUMA, JANIO DE FREITAS! É MENTIRA!

Não pensem que a rede a serviço do petismo para distorcer informações está restrita aos blogs sujos, alimentada pelo capilé estatal. Chega também à grande imprensa. Aliás, os fiéis servidores da causa adorariam ver os veículos nos quais atuam debaixo do chicote do partido. Torcem fervorosamente para que Dilma imite Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Cristina Kirchner e avance contra a “mídia”, onde ganham o pão. Mas vamos adiante. Prestem atenção à sequência de fatos.
1. VEJA publicou na edição de sexta-feira, dia 24, a informação de que, no âmbito da delação premiada, Alberto Youssef havia afirmado à Polícia Federal e ao Ministério Público que Dilma e Lula sabiam, sim, da roubalheira na Petrobras. ATENÇÃO: O DEPOIMENTO EM QUE YOUSSEF ACUSA A DUPLA PRESIDENCIAL É DO DIA 21 DE OUTUBRO.
2. A VEJA começou a chegar aos leitores na sexta, dia 24. No sábado, dia 25, Folha, em manchete, e Estadão, com chamada na primeira página, PUBLICAVAM A MESMA INFORMAÇÃO.
NOTA LATERAL – VEJA não antecipou edição coisa nenhuma. Isso é mentira. Sigamos.
Nesta quarta, o jornal O Globo publica uma notinha, sem assinatura, sem fonte, sem nada, afirmando que, na verdade, Youssef não teria dito o que disse à PF no dia 21, mas apenas no dia 22, numa retificação.
O apparatchik petista entrou em ação, afirmando que haveria uma espécie de articulação para acusar Dilma às vésperas da eleição. Em sua coluna de hoje, na Folha, Janio de Freitas, por exemplo, escreve a seguinte besteira (em vermelho):
Na quarta 22, “um dos advogados” de Youssef “pediu para fazer uma retificação” em depoimento prestado na véspera por seu cliente. “No interrogatório, perguntou quem mais sabia (…) das fraudes na Petrobras. Youssef disse, então, que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a retificação.
Janio está, como se vê, desmentindo a manchete da própria Folha de sábado, dia 25, que apurou rigorosamente o que apurou VEJA. Até aí, tudo bem. Poderia fazê-lo se tivesse razão. Só que Janio e outros da espécie menores do que ele estão divulgando uma MENTIRA. Não houve depoimento nenhum na quarta-feira. A informação é falsa como nota de R$ 3.
Quem está fazendo escarcéu com isso nas redes sociais é gente que ainda vai acabar atrás das grades porque também recebia dinheiro do esquema que era gerenciado por Alberto Youssef, com dinheiro roubado da Petrobras.
O Valor Pro, um serviço eletrônico do Valor Econômico, resolveu entrar na história e, COM A INFORMAÇÃO CERTA, contribuiu para fazer ainda mais confusão. Ao veículo, o advogado de Youssef, Antonio Figueiredo Basto, disse o seguinte:
“Nesse dia [NA QUARTA-FEIRA], não houve depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira. Não houve retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo”.
Entendeu, Janio de Freitas, ou quer um desenho? O advogado está desmentindo a nota apócrifa do Globo, não a VEJA ou a Folha, onde você trabalha. Aliás, por que citar apenas a VEJA?
Muito bem. Bastaria a Janio ter feito a lição de casa, tarefa que um foca teria cumprido, e telefonado para o advogado ou para a Polícia Federal perguntando se tinha havido alguma oitiva na quarta, dia 22. E ficaria sabendo que se trata de uma mentira. Mas Janio já passou da fase de deixar suas convicções se contaminarem pelos fatos.
Eu entendo por que Janio espalha isso.
Eu entendo por que a Carta Capital espalha isso.
Eu entendo por que os sites e blogs sujos espalham isso.
Mas não entendo por que o Globo publicou a nota mentirosa, já que, até onde sei, é um jornal que leva a sério o compromisso com a verdade. É O CASO DE APURAR COMO UMA INFORMAÇÃO MENTIROSA FOI PLANTADA NO JORNAL. Ao identificar os responsáveis, certamente se estará chegando a um dos tentáculos de um monstrengo de muitos tentáculos.
Quanto ao Valor Pro, dizer o quê? Um curso de redação não faria mal por ali. Nunca antes na história deste país se produziu um texto tão confuso, embora o jornalista estivesse com a informação certa, a saber:
1: só houve depoimento no dia 21, conforme informaram VEJA, Folha e Estadão;
2: não houve depoimento nenhum no dia 22;
3: não houve retificação nenhuma.
Para encerrar: garanto que essa é a “mídia” de que o Gilberto Carvalho gosta: a “mídia” que conta mentiras ou porque é regiamente paga para isso, com dinheiro estatal, ou por alinhamento ideológico.
Por Reinaldo Azevedo

O AMOR E LINDO E INFINITO

Imagem de idoso lanchando acompanhado de foto emociona web

Imagem: Reprodução/TwitterUma imagem tocou o coração de Madina Bashizadah e se tornou viral na internet. A jovem registrou a cena e postou uma foto no Twitter (veja ao lado).
Na imagem, um idoso lancha em uma rede de fast food na Califórnia, EUA. Mas isto é apenas um detalhe.
“O idoso estava sentado fazendo o seu lanche e percebi que havia uma foto com ele”, disse Madina ao “Huffington Post”. “Foi um lindo momento, mas também triste”, acrescentou.
Clientes da lanchonete perceberam a cena emocionante e se aproximaram, ávidos por mais detalhes. A foto sobre a mesa registra um momento do idoso e da esposa, falecida há cinco anos.
Eles se conheceram quando tinham 17 anos, mas acabaram separados durante a Segunda Guerra Mundial.
“Ele procurou a mulher por 10 anos. Um dia, ele contou sobre a busca ao seu barbeiro. E o barbeiro chamou a sua filha, que se revelou ser a mulher que ele procurava. Eles se casaram logo e ficaram juntos por 55 anos, até a morte dela”, relatou Madina.
Segundo a autora da foto, o idoso leva a esposa para onde for.

Fonte: O Globo

VERDADE OU NÃO E NOTICIA APARECE AQUI

‘Morta por câncer’ é ouvida batendo no caixão após enterro

Imagem: DivulgaçãoCoveiros de um cemitério em Peraia, na Grécia, correram para o local onde um corpo havia sido enterrado após ouvirem a “morta” batendo desesperadamente na madeira do caixão e gritando por socorro. A mulher de 45 anos havia “morrido de câncer”, de acordo com o atestado de óbito.
A exumação do corpo foi feita rapidamente, mas a mulher, que não teve o nome revelado, acabou “morrendo pela segunda vez”. Um médico foi chamado ao local e atestou a morte da enterrada viva, de acordo com reportagem do “Daily Mirror”. Ela não resistiu e morreu sufocada.
“Eu não acredito nisso. Fizemos vários testes, incluindo um para verificar a falência do coração”, disse o médico Chrissi Matsikoudi a uma TV grega. “Seria impossível para alguém naquele estado gritar e bater no caixão daquele jeito”, acrescentou.
O caso será investigado pela polícia. A família vai processar a clínica onde a mulher foi declarada morta.

Fonte: O Globo

GOVERNO ITALIANO PAGA COM A MESMA MOEDA O BRASIL POR NÃO DEPORTAR CESARE BATTISTI

Justiça brasileira considera Pizzolato um foragido

Imagem: DivulgaçãoO ministro Luís Roberto Barroso, atual relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, comentou a decisão da justiça italiana de negar a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. De acordo com o ministro, Pizzolato continuará como foragido para a justiça brasileira e poderá ser preso em qualquer parte do mundo, que não a Itália. Barroso destacou que não teve acesso à decisão italiana, mas acredita que a nacionalidade estrangeira legitimaria, no Brasil, a recusa da extradição.
O relator do mensalão, processo no qual Pizzolato foi condenado, apontou que com a decisão italiana existe “frustração do cumprimento da lei”. “Se a justiça condenou, idealmente a pena deveria ser cumprida”, disse.
O ministro, que quando advogado garantiu a liberdade ao italiano Cesare Battisti, refuta a possibilidade de um “revide” da Itália. “Duvidaria muito. A Itália é uma democracia madura, conduzida por líderes experientes”, disse. Ele destacou que a decisão de conceder a extradição é um ato de soberania e a decisão italiana deve ser respeitada pelo Brasil” e de preferência sem fazer comentários depreciativos”.
A atual condição das prisões brasileiras foi uma das alegações da justiça italiana, de acordo com a Advocacia-Geral da União, para negar a extradição de Pizzolato. Questionado sobre o assunto, Barroso disse ser um “crítico severo” das condições dos presídios, mas ressaltou que no caso dos condenados do processo do mensalão, especialmente na Papuda, não houve “em nenhum momento notificação de maus tratos ou tratamento degradante”. “Na Papuda, as condições são razoáveis”, disse.
O ministro chamou a atenção para a falta de acesso pelas autoridades brasileiras da decisão italiana. “Em quase todo o mundo decisões dos tribunais são tomadas em sala fechada e na maior parte dos países da Europa não se sabe nem se há voto divergente”, disse o ministro. “Não há país no mundo em que a deliberação seja mais ostensivamente transparente do que no Brasil.”

Fonte: Veja

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

.DEPOIS DA VITORIA APERTADA PRESIDENTA DILMA TEM UMA ESQUERDA DE PESO MUITO FORTE


29/10/2014
 às 6:37

Aloysio, vice de Aécio, recusa “diálogo” com Dilma, no que faz muito bem. Até porque, em entrevistas, represidenta ataca governo tucano de SP, enquanto Lula já se lança para 2018. Tenham paciência!

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG), que perdeu a eleição por menos de 4 pontos percentuais, fez nesta terça um duro discurso no Senado, no mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff, em entrevista ao SBT, afirmou, como se noticia aqui e ali, que “aceita” dialogar com Aécio e Marina Silva. Aliás, só falou porque indagada a respeito — uma questão, convenham, extemporânea e não sei se surgida no curso da conversa ou combinada na coxia. Dialogar sobre o quê? É a não notícia. Que resposta ela daria? Que não aceita? Que não quer papo? Isso não tem a menor importância. Num outro canto, nos corredores do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o maior coronel do Brasil, já anunciava a sua intenção de disputar a eleição presidencial em 2018. Então vamos pôr os pingos nos is.
Em primeiro lugar, setores da imprensa se corrijam. Quem pode ou não aceitar o diálogo são Aécio e Marina, não Dilma. Como ela é a presidente da República, o máximo que pode fazer é convidar para uma conversa. Mas, antes, é preciso ter um assunto. Aloysio disse que não aceita. Espero que não mesmo. Nem ele nem os outros oposicionistas. É o que eu faria no lugar dele e deles. O senador evocou a sujeira da campanha e afirmou: “Eu fui pessoalmente agredido por canalhas escondidos nas redes sociais a serviço do PT, de uma candidatura. Não faço acordo. Não quero ser sócio de um governo falido nem cúmplice de um governo corrupto”. Perfeito! Disse mais: “Eles transformaram as redes sociais em um esgoto fedorento para destruir adversários. Foi isso que fizeram. Não diga a candidata Dilma que não sabia o que estava acontecendo. Todo mundo percebia as insinuações que fazia nos debates”. Fato.
Mais: o senador poderia ter citado ainda os blogs, sites, revistas e afins que são alugados para atacar a imprensa independente, jornalistas considerados incômodos — cujas cabeças eles pedem com a desenvoltura do Estado Islâmico — e os setores do Judiciário que não se subordinam a seus interesses. Dialogar como?
Nas entrevistas concedidas ao Jornal da Record, na segunda, e, ontem, ao Jornal da Band e ao Jornal do SBT, já demonstrei aqui, Dilma voltou a atacar o governo de São Paulo, falando barbaridades sobre a crise hídrica no Estado. Dilma está interessada em disputar o quarto turno em São Paulo. Abusa da sua condição de presidente para conceder entrevistas sem ser contraditada e falar o que lhe dá na telha.
A presidente diz querer dialogar, mas comparece ao debate com uma conversa marota sobre reforma política, que seria conduzida por meio de plebiscito, o que só beneficiaria o seu partido, o PT. Prega a distensão com uma das mãos, agride o principal governo de oposição do país com a outra, enquanto o Babalorixá de Banânia, Lula, já se apresenta para a disputa em 2018.
Dialogar sobre o quê e pra quê? O senador Aloysio está certo. Estamos falando com um governo que não respeita, como resta comprovado, nem mesmo a liberdade de imprensa. Os brucutus que foram atacar a revista VEJA, numa agressão explícita à Constituição e ao Código Penal, obedeciam, também eles, a um comando informal — ainda que não explícito. Foi a cúpula do PT, Dilma inclusive, que excitou a fúria da canalha.
Dilma não quer dialogar coisa nenhuma! Ela e seu partido pretendem, como sempre, aniquilar a oposição e as vozes discordantes. Se, no meio do caminho, conseguir enterrar qualquer investigação, a exemplo do que o PT faz no Congresso, tanto melhor. A propósito: ela já é presidente da República. Se pretende, mesmo, acabar com a corrupção, como diz em entrevistas, comece por demitir desde já os diretores da estatal indicados por partidos políticos.
Isso tudo é firula. Aliás, os respectivos conteúdos das entrevistas concedidas à Globo, à Band e ao SBT são praticamente os mesmos. Pouco variaram perguntas e respostas. É um tanto vexaminoso para todos. A exceção virtuosa foi Adriana Araújo, do Jornal da Record. Não por acaso, foi a única jornalista que teve direito ao mau humor presidencial. Dilma repetiu até as mesmas palavras, treinadas com João Santana, como o famoso clichê “Não vai sobrar pedra sobre pedra, doa a quem doer” (ao se referir à corrupção na Petrobras). Ah, sim: ao SBT, ela afirmou que topa a reforma por referendo mesmo. Que remédio? Por plebiscito, já estava claro que o PMDB e a maioria dos partidos não aceitariam. Ainda bem.
Se Dilma gosta de clichês, lá vai um: na conversa entre a corda e o pescoço, só a primeira tem a ganhar.
Texto publicado originalmente às 4h29
Por Reinaldo Azevedo

PRESIDENTA DILMA JÁ SAI PERDENDO NA ARRANCADA DIAS DIFÍCEIS VIRAM PARA DILMA.

Dois dias depois da eleição, Câmara derruba decreto bolivariano de Dilma

Projeto era destinado a criar conselhos populares em órgãos da administração

Marcela Mattos, de Brasília
Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília
Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (Zeca Ribeiro/ABr/VEJA)
A Câmara dos Deputados reagiu e, enfim, derrubou nesta terça-feira o decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff, destinado a criar conselhos populares em órgãos da administração pública. A matéria foi assinada no final de maio em uma canetada da presidente e foi alvo decríticas de juristas e parlamentares. O Senado ainda tem de avaliar o projeto de decreto legislativo para que a determinação do Planalto seja suspensa. 
A derrubada da matéria é uma reivindicação antiga da oposição e se deu dois dias após as eleições, indicando a turbulência que Dilma encontrará no Congresso no novo mandato. “Essa derrota é para mostrar que o discurso de conversa com o Congresso não poder ficar só na teoria”, resumiu o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Reinaldo Azevedo: Decreto é bolivariano, sim!
Tão logo foi apresentado, no início de julho, o projeto que sustava o texto palaciano teve adesão maciça de partidos de oposição e da base, contando inclusive com o apoio do PMDB, maior aliado do governo. Na Câmara, a matéria ganhou regime de urgência, o que permitiu que fosse direto ao plenário antes de tramitar pelas comissões. O projeto de decreto legislativo que pedia a suspensão da canetada de Dilma foi pautado nesta terça por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Casa que saiu derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte. Alves credita sua derrota à falta de apoio da presidente Dilma e ao fato de que o ex-presidente Lula chegou a participar da propaganda eleitoral do adversário Robinson Faria (PSD), eleito para o governo potiguar. Durante a sessão, o presidente convocou os deputados para que se mantivessem no plenário e garantissem a aprovação do texto. A derrubada do decreto foi aprovada em votação simbólica. 
'Sociedade civil' – O decreto número 8.243/2014 foi criado sob o pretexto de instaurar a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). Mas, na prática, prevê a implantação de “conselhos populares”, formados por integrantes de movimentos sociais, vinculados a órgãos públicos. A matéria instituiu a participação de “integrantes da sociedade civil” em todos os órgãos da administração pública. Porém, ao trazer uma definição restritiva de sociedade civil, representa um assombroso ataque à democracia representativa e à igualdade dos cidadãos ao privilegiar grupos alinhados ao governo.
O decreto do Palácio do Planalto é explícito ao justificar sua finalidade: “consolidar a participação social como método de governo”. Um dos artigos estabelece, em linhas perigosas, o que é a sociedade civil: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Ou seja, segundo o texto assinado por Dilma, os movimentos sociais – historicamente ligados ao PT – são a representação da sociedade no Estado Democrático de Direito.
A votação, que se arrastou por mais de duas horas, foi marcada por debates acalorados. “Numa democracia, quem escolhe o representante é o cidadão, é o povo. Com esse decreto, a presidente quer que essa escolha seja feita pelo próprio PT. Isso é um regime autoritário”, afirmou o líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA). “A Casa tem de se pronunciar. Não há espaço para que haja uma omissão do Parlamento brasileiro tendo em vista um quadro tão grave. A presidente Dilma prega dialogar, chama a nação para uma ampla negociação, mas impõe, via decreto presidencial, um modelo de consulta à população que é definido pelo Poder Executivo. É uma forma autocrática, autoritária, passando por cima do Congresso Nacional. Esse é um decreto bolivariano que realmente afronta o Poder Legislativo”, continuou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).
O PT tentou evitar a derrota a todo custo. Sabendo que não funcionaria no diálogo, o partido apresentou uma série de requerimentos, entre eles para adiar a sessão e retirar a matéria de pauta, mas todos foram rejeitados. 
revista veja 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A PRESIDENTA DILMA NÃO VAI TER VIDA FÁCIL NO SENADO COM A OPOSIÇÃO

Dilma não tem direito a lua de mel', diz AloysioO senador e ex-candidato a vice de Aécio Neves afirmou que oposição continuará a fiscalizar o governo de maneira "firme" e "sem transigência"

O senador Aloysio Nunes, ex-candidato à vice na chapa presidencial do PSDB
O senador Aloysio Nunes, ex-candidato à vice na chapa presidencial do PSDB (Felipe Cotrim/VEJA.com)
Um dia depois da derrota de Aécio Neves na disputa presidencial, o candidato a vice da chapa tucana, Aloysio Nunes Ferreira, afirmou que a presidente Dilma Rousseff "não tem direito à lua de mel" e prometeu fazer oposição "firme" e "sem transigência". Aloysio e Aécio foram eleitos senadores em 2010 - o primeiro, por São Paulo, e o segundo por Minas - e retornam às atividades parlamentares após o fim das eleições.
"Não tem por que diminuir a intensidade da oposição. Ela (Dilma) não tem direito à lua de mel que todo governante recém-eleito tem quando tem novo mandato", afirmou o senador. "Nós vamos trabalhar para cobrar aquilo que ela prometeu (na campanha), para revelar aquilo que ela escondeu. Ela não terá trégua da nossa parte." Para Aloysio, o PSDB deixou as eleições deste ano "com um mandato": o de endurecer a oposição.
Com a derrota de Aécio, o PSDB está focado a partir de agora em manter o tom duro de oposição a Dilma usado ao longo da campanha eleitoral. O partido tem como objetivo levar ao Congresso um discurso afinado com o adotado pelo partido principalmente em São Paulo, onde capitalizou praticamente sozinho o sentimento antipetista dos eleitores.
Além de Aécio e Aloysio, o PSDB contará com outros nomes combativos da sigla para defender essa nova postura, como José Serra (SP), Alvaro Dias (PR) e Tasso Jereissati (CE). Em 2015, a bancada do PSDB no Senado será menor: a legenda conta hoje com doze parlamentares e terá dez membros a partir do ano que vem.
Na Câmara dos Deputados, onde o PSDB aumentou sua bancada - saltou de 44 para 57 parlamentares -, o partido já se articula para fortalecer a oposição. Nesta terça-feira, representantes de partidos do bloco oposicionista se reunirão na casa do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) para começar a alinhar discursos e traçar estratégias.
"Nós não vamos afrouxar as nossas convicções. Quem ganha governa. Quem perde fiscaliza", disse o deputado reeleito Duarte Nogueira (PSDB-SP), que participará do encontro em Brasília. "Nossa oposição vai ser muito intensa e durante todo o mandato (de Dilma). Vamos cobrá-la dos compromissos assumidos."
Diálogo – Alguns parlamentares são céticos sobre a disposição de Dilma em dialogar com a bancada oposicionista no segundo mandato. O deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB em Minas, disse que a presidente "não tem vocação para o diálogo" e é dona de uma "índole autoritária".
"Em momento algum a presidente propôs um diálogo com a oposição. Ela não teve a humildade de mencionar nada em relação aos 48 milhões de eleitores que a rejeitaram e o que fez foi um discurso em que reafirma a continuidade", afirmou o deputado mineiro. "E não acho que depois de certa idade as pessoas mudem. Não creio nessa conversão súbita, não creio que mude sua índole autoritária. Nossa oposição não vai titubear em vocalizar o desejo de metade do Brasil", afirmou.
Para Duarte Nogueira, conversar com a oposição seria "um bom começo" da presidente. O tucano sugeriu que Dilma fizesse o mesmo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua gestão, mantendo canais de diálogo com representantes de fora da base aliada. "Se ela (Dilma) quiser, para efeito de início de diálogo, pode sentar para conversar com a gente para explicarmos as nossas teses, que podem ser unidas às ideias que ela já tem. Fica aqui minha sugestão", afirmou. 
(Com Estadão Conteúdo

Segio Lima Artesanato

 
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