sexta-feira, 29 de maio de 2015

PARABÉNS PARA O GOVERNO AMERICANO A PAZ EM PRIMEIRO LUGAR

EUA retiram Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo
A saída da lista mantida pelo Departamento de Estado americano dá alguns alívios econômicos para a ilha, mas não encerra o embargo que limita o comércio exterior cubano
29/05/2015 às 12:24 - Atualizado em 29/05/2015 às 13:19


Raúl Castro e Barack Obama se encontram na Cúpula das Américas, no Panamá - 11/04/2015(Jonathan Ernst/Reuters)
Cuba saiu oficialmente nesta sexta-feira da lista de países patrocinadores do terrorismo, que é elaborada a cada ano pelo governo dos Estados Unidos. A ilha comandada pelo ditador Raúl Castro figurava na lista editada pelo Departamento de Estado americano desde 1982. A retirada Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo representa um alívio imediato para a economia cubana e abre um caminho definitivo para a reabertura das embaixadas americana, em Havana, e cubana, em Washington. Ser incluído nesta lista acarreta em receber a imposição automática de sanções econômicas e diplomáticas. A decisão também é uma vitória pessoal do presidente Barack Obama, que trabalhou para reestabelecer relações com ilha caribenha.
"Os Estados Unidos mantêm preocupações e discordâncias significativas com uma ampla gama de políticas e ações de Cuba, mas estas diferenças não influenciam os critérios relevantes para a rescisão da designação de um Estado patrocinador do terrorismo", disse Jeff Rathke, porta-voz do Departamento de Estado. As duas nações pretendem reabrir embaixadas em Havana e Washington. Apesar de alguns pontos de discórdia, as negociações estão avançando. As principais discordâncias são as exigências dos EUA para garantir a liberdade de circulação dos seus diplomatas na nação insular e as preocupações de Cuba sobre os programas pró-democracia americanos que Havana alega como serem formas de minar seu governo.
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Cuba rejeitava a inclusão na lista por considerá-la injusta e injustificada. A exigência da retirada foi um dos temas abordados nas rodadas de negociação até agora realizadas entre Havana e Washington, condicionando, de certa forma, a reabertura de embaixadas nas capitais dos dois países. A saída de Cuba da lista representa também o fim de algumas sanções como a proibição da venda e exportação de alguns bens manufaturados, e restrições às transações financeiras do governo e entre cidadãos. Além disso, soluciona de maneira quase automática o problema bancário sofrido pelo Escritório de Interesses de Cuba nos EUA (espécie de embaixada informal do país caribenho), que há mais de um ano não dispõe dos serviços de uma entidade financeira, o que afetou seu funcionamento.
Para os EUA, a abertura gradual da economia cubana pode representar um novo terreno a ser explorado para as empresas e bancos americanos. Companhias de telefonia e de internet já sinalizaram que estão dispostas a investir em Cuba. Empresas do setor agrícola, sobretudo produtoras de maquinário e fertilizantes, também demonstraram interesse no mercado cubano.
Embargo continua - A retirada da lista de países patrocinadores do terrorismo não afeta o embargo dos EUA contra Cuba. O embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos em 1962 tinha o objetivo de prejudicar o governo comunista cubano, que era aliado da URSS e representava uma ameaça aos EUA nos tempos da Guerra Fria. Apesar de condenado por outras nações e pela ONU, a medida ainda está em vigor e é um dos mais duradouros embargos econômicos na história contemporânea. Na década de 1990, o embargo que limita drasticamente o comércio exterior e as transações financeiras de Cuba tornou-se lei na legislação americana e desde então só pode ser revogado com uma votação no Congresso.
Cuba foi adicionada à lista - uma curta relação que agora inclui apenas o Irã, Síria e Sudão - em 1982, pelo presidente Ronald Reagan. Em abril, Obama informou que uma revisão feita por agências de inteligência e o Departamento de Estado concluiu que Cuba já não fornece suporte para terroristas internacionais. O secretário de Estado, John Kerry, disse na época que a remoção da lista não significa que os EUA resolveram suas diferenças com Cuba sobre outros assuntos, que incluem restrições aos direitos humanos e ao alojamento a fugitivos da justiça americana. O movimento em direção à normalização das relações foi anunciado por Obama e Raúl Castro em 17 de dezembro, e abriu a porta para conversas e encontros diplomáticos. Em 14 de abril, Obama aprovou a recomendação do Departamento de Estado para retirar Cuba da lista e a encaminhou para o Congresso. O Legislativo tinha 45 dias para revisar a decisão de Obama, caso não concordasse com ela. O prazo venceu hoje.
(Da redação)
fonte veja 



ESSES SÃO OS HOMENS QUE FAZEM AS LEIS NO BRASIL

Deputados são flagrados vendo pornografia no plenário; veja

Imagem: Divulgação/SBT
As cenas eram tão fortes, que a emissora precisou embaçar as imagens
A Câmara dos Deputados está em meio a uma discussão importantíssima, que é a reforma política. Porém, alguns deputados parecem não se dar conta. Eles foram flagrados vendo vídeos pornográficos no celular em meio às discussões sobre as regras eleitorais do país. A informação é do SBT.
A cena foi registrada em vídeo pelo canal. Nas imagens, um deputado segura o celular embaixo da mesa, e outros aparecem para ver o conteúdo no aparelho.
Segundo o canal, as imagens compartilhadas pelos parlamentares são muito pesadas, e por isso não foram exibidas. Clique aqui e assista a reportagem.
Ao Buzzfeed, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) confirmou que é ele que aparece nas imagens com o celular. Segundo ele, as imagens foram compartilhadas num grupo de WhatsApp. “Imagina que tenho cerca de 30 prefeitos e uns 150 vereadores em grupos de WhatsApp. Tem alguns que postam coisas e eu abro para ver”, disse.
Fonte: Exame

ISSO CHEGA SER BIZARRO,AS MULHERES NÃO MERECE

Presidente da Nigéria aprova lei que proíbe a mutilação genital feminina

Imagem: DivulgaçãoEm sua última semana na presidência da Nigéria, Goodluck Jonathan assinou uma lei que criminaliza a mutilação genital feminina. A medida já havia sido aprovada pelo senado do país em maio. Além da mutilação genital, a lei também proíbe o abandono de dependentes – mulher, filhos e outros – sem condições de sustento.
Estima-se que cerca de 25% das mulheres entre 15 e 49 anos tenham sido submetidas à prática no país. No entanto, por se tratar do país mais populoso do continente, os números absolutos da Nigéria estão entre os mais altos do planeta.
Segundo o International Business Times, especialistas afirmam que a lei pode impactar a criação de outros dispositivos legais em outras 26 nações africanas, onde a prática ainda ocorre.
Ainda segundo analistas ouvidos pelo IBT, a aprovação da lei nos últimos dias de mandato de Jonathan não é uma coincidência: ele não precisará encarar seu eleitorado, pois deixa o poder nesta sexta-feira (29). Muhammadu Buhari, que assume a presidência após uma eleição histórica, já pega o assunto, que envolve delicadas questões religiosas e culturais.
O próximo passo é o país conciliar a lei com práticas que façam com que os casos de mutilação genital sejam, de fato, reduzidos. “O fim da violência contra mulheres e meninas demanda investimentos, não apenas leis escritas em livros”, escreveu Stella Mukasa no jornal britânico ‘The Guardian’.
Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma violação dos direitos humanos , a prática consiste em remover – parcial ou totalmente – os genitais femininos, com a intenção de impedir que a mulher sinta prazer sexual. Não há nenhuma justificativa médica para esse tipo de intervenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Geralmente a operação é feita de forma rudimentar, sem anestesia e em condições de higiene “catastróficas”, de acordo com a Desert Flower Foundation. Facas, tesouras, lâminas e até cacos de vidro podem ser usados nos procedimentos, geralmente feitos até os 15 anos da vítima.
Dados da Unicef mostram que a prática se alastra principalmente na Somália e na Guiné, onde 98% e 97% da população feminina foi mutilada, respectivamente. Caso a prática não seja inibida, 30 milhões de mulheres podem sofrer mutilação genital na próxima década.
A Unicef, no entanto, afirma que a situação está melhorando, ainda que em um ritmo muito abaixo do ideal. A chance de uma menina ser cortada hoje em dia é um terço menor do que era há 30 anos.
A OMS afirma que a mutilação causa sérios riscos como hemorragia, tétano, infertilidade e a necessidade de outras cirurgias para reparar o estrago.
Fonte: Brasil Post

quinta-feira, 28 de maio de 2015

PARABÉNS SECRETARIA LORETTA LYNCH O MUNDO AGRADECE

Loretta Lynch, secretária de Justiça que escancarou a corrupção na Fifa

Formada em Harvard, advogada de 56 anos é a primeira mulher negra a ocupar cargo nos EUA; seu pai, pastor protestante, costumava levá-la a tribunais quando era criança
Formada em Harvard, advogada de 56 anos é a primeira mulher negra a ocupar cargo nos EUA; seu pai, pastor protestante, costumava levá-la a tribunais quando era criança
“Ninguém é grande demais para a cadeia. Ninguém está acima da lei”. Pouco mais de um mês após pronunciar essas palavras ao ser nomeada secretária de Justiça dos Estados Unidos, Loretta Lynch – a primeira mulher negra no cargo – coordenou a operação que prendeu oito cartolas da Fifa e foi considerada o maior escândalo da história do futebol.
Filha de um pastor protestante, Lynch nasceu quando as leis de segregação racial ainda eram vigentes nos Estados Unidos, formou-se em Direito em Harvard e ocupa hoje o principal cargo do Departamento de Justiça americano.
Ela atuava como procuradora-chefe federal no Brooklyn antes da promoção. Segundo o ‘New York Times’, Lynch supervisionou as investigações desde o início.
A decisão de dar o “ok” para a operação ir em frente e de pedir à polícia suíça que executasse as prisões foi dela.
Oito dirigentes da Fifa foram presos na quarta-feira – entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
História de vida
Lynch nasceu na Carolina do Norte em 1959. À época, os negros dos Estados do sul dos EUA ainda era submetidos a leis de segregação entre brancos e negros.
Apesar disso, seu pai, o reverendo Lorenzo Lynch, um pastor protestante, acreditava que a lei poderia ser uma força para a mudança. E, quando a futura secretária de Justiça era pequena, ele costumava levá-la aos tribunais locais.
“Quando eu era criança, as pessoas nos diziam para ficar longe dos tribunais”, disse Lorenzo à BBC. “Mas eu achava que era uma instituição positiva, e queria que ela tivesse uma visão diferente”, completou.
As leis de segregação foram derrubadas no meio dos anos 1960, mas o racismo permaneceu.
A mãe de Lynch, Lorine, lembra que as professoras da filha tinham dificuldade em aceitar sua inteligência. Quando ela estava na 2ª série – tinha 7 ou 8 anos – ela teve que fazer uma prova outra vez porque tinha ido bem demais na primeira.
“As professoras acharam que algo estava errado, porque ela era afroamericana e os alunos brancos tinham tirado notas mais baixas”, disse Lorine à BBC. Na segunda prova, ela tirou uma nota maior ainda.
Carreira
Nada disso afetou as aspirações de Lynch. Durante toda a infância, ela sonhava em estudar em Harvard, onde estudou Literatura Inglesa antes de fazer Direito.
Ela levou a sério a universidade. “Na faculdade, as pessoas costumam usar jeans, roupas despojadas, mas eu não lembro de uma vez em que Loretta estivesse desarrumada. Eu costumava implicar com ela perguntando se ela não tinha nenhuma roupa de brincar”, conta a advogada Karen Freeman-Wilson, que estudou com ela.
Trigêmeas
Os escritórios de advocacia de Nova York ainda eram muito masculinos e muito brancos quando ela começou a trabalhar no Cahill Gordon and Reindel, no meio dos anos 1980.
Havia outras duas mulheres negras entre os associados e elas mesmas se referiam a elas como “as trigêmeas” – porque as recepcionistas do local, apesar de saber o nome de todos os 250 homens, não conseguiam diferenciá-las.
Seu primeiro grande caso – em 1999, pouco depois de ser nomeada pelo então presidente Bill Clinton para a procuradoria do Distrito Leste de Nova York – lembra os que provocaram protestos recentemente nos EUA.
O haitiano Abner Louim foi preso após uma briga fora de uma boate e acusado de bater em um policial. A polícia depois admitiu que a acusação era falsa e que Louim foi espancado.
Calma sob pressão
Durante o julgamento, um dos policiais envolvidos alegou que namorava uma negra e que isso mostraria ser pouco provável que ele tivesse violado os direitos de um negro.
Alan Vinegrad, que trabalhou com Lynch no caso, diz que ela acusou o agente de “se esconder atrás da cor da pele de sua namorada”. Foi ousado, mas feito de um jeito “calmo e comedido”, segundo ele.
Ao longo da carreira, ela esteve envolvida em processos contra terroristas e mafiosos, além de políticos acusado de corrupção – dos dois partidos dos EUA, policiais que cometeram abusos contra prisioneiros e bancos acusados de fraude.
A capacidade de Lynch de se manter calma foi um dos pontos altos durante o longo processo de aprovação no Senado – ela foi indicada pelo presidente Barack Obama em novembro, mas sua nomeação só foi aprovada pelo Senado em abril. A demora teve relação com uma briga partidária – mas a Casa também foi acusada de racismo.
“Muitos de nós olhamos o tratamento que ela recebeu e não nos sentimos bem, não sentimos que estava sendo justo”, disse a amiga Karen Freeman-Wilson. “Mas a reação dela foi: ‘Tudo bem, vamos manter nossa cabeça e olhos no prêmio'”, completa.
Fifa
Nesta quarta-feira (27), exatamente um mês após assumir o cargo, Lynch ganhou as manchetes de todo o mundo com a prisões dos dirigentes da Fifa.
“O indiciamento sugere que a corrupção é desenfreada, sistêmica e tem raízes profundas tanto no exterior como aqui nos Estados Unidos”, disse ela.
“Essa corrupção começou há pelo menos duas gerações de executivos do futebol que, supostamente, abusaram de suas posições de confiança para obter milhões de dólares em subornos e propina”.
O esquema, segundo ela, prejudicou profundamente uma vasta gama de vítimas, de ligas jovens de futebol a países em desenvolvimento que deveriam se beneficiar dos recursos gerados pelo esporte.
“As ações de hoje (quarta-feira) deixam claro que o Departamento de Justiça pretende acabar com qualquer prática de corrupção, acabar com as más condutas e trazer malfeitores à Justiça”, disse Lynch, acrescentando que quer trabalhar em conjunto com outros países para alcançar este objetivo.
Fonte: G1

FIM DA REELEIÇÃO JÁ E UM GRANDE PASSO FALTA MUITO

Câmara aprova fim da reeleição para presidente, governador e prefeito

Antes, Câmara aprovou doação de empresas a partidos, não a candidatos. Texto completo da reforma política ainda terá que ser votado em 2º turno
Antes, Câmara aprovou doação de empresas a partidos, não a candidatos. Texto completo da reforma política ainda terá que ser votado em 2º turno
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (27), por 452 a favor, 19 contra e uma abstenção, o fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito. A votação foi parte da série de sessões iniciada nesta semana, destinada à apreciação das propostas de reforma política.
O texto do fim da reeleição, de autoria do relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não altera o tempo atual de mandato (quatro anos), mas, nesta quinta-feira (28), o plenário analisará a ampliação da duração do mandato para cinco anos. Antes de votar o fim da reeleição, os deputados rejeitaram nesta quarta o financiamento exclusivamente público das campanhas e aprovaram a doação de empresas a partidos, mas não a candidatos.
A proposta de emenda à Constituição da reforma política começou a ser votada no plenário nesta terça (26). Por decisão dos líderes partidários, cada ponto da PEC, como o fim da reeleição, será votado individualmente, com necessidade de 308 votos para a aprovação de cada item. Ao final, todo o teor da proposta de reforma política será votado em segundo turno. Se aprovada, a PEC seguirá para análise do Senado.
Fim da reeleição
Pelo texto aprovado pelos deputados, a nova regra de término da reeleição não valerá para os prefeitos eleitos em 2012 e para os governadores eleitos em 2014, que poderão tentar pela última vez uma recondução consecutiva no cargo. O objetivo desse prazo para a incidência da nova regra foi obter o apoio dos partidos de governantes que estão atualmente no poder.
Durante a votação em plenário, os líderes de todos os partidos orientaram que os deputados das bancadas que votassem a favor do fim da reeleição.
“O entendimento da nossa bancada é que [a reeleição] foi um instrumento que não se mostrou produtivo para o nosso país”, disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).
Também defensor do fim da reeleição, o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), argumentou que o uso da máquina pública pelo governante que está no poder torna desigual a disputa com outros candidatos.
“É desigual e injusto alguém disputar eleição contra o governante que está no poder com todos os favorecimentos que este poder proporciona”, discursou.
O líder do PT, Sibá Machado (AC), defendeu o fim da reeleição, com a manutenção do mandato de quatro anos.
“Nossa bancada vai orientar o voto sim, pelo fim da reeleição. Todos nós sabemos que a reeleição foi introduzida por um governo do PSDB”, declarou.
O PSDB também defendeu acabar com a possibilidade de reeleição, ressaltando porém, que essa regra “cumpriu o seu papel histórico”.
“A avaliação da bancada é que devemos caminhar para um novo ciclo, pelo fim da reeleição com mandato de cinco anos. Amanhã [quinta[, discutiremos o período do mandato”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).
Financiamento
Mais cedo, nesta quarta, a Câmara aprovou incluir na Constituição autorização para que empresas façam doações de campanha a partidos políticos, mas não a candidatos (veja no vídeo ao lado).
As doações a candidatos serão permitidas a pessoas físicas, que poderão doar também para partidos. O texto foi aprovado por 330 votos a favor e 141 contra.
No início da madrugada de quarta, o plenário havia rejeitado emenda de autoria do PMDB que previa doação de pessoas jurídicas tanto a partidos quanto a campanhas de candidatos.
A derrubada dessa emenda foi interpretada por lideranças políticas como uma derrota do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do vice-presidente Michel Temer, que negociaram pessoalmente a votação do artigo da PEC.
O PMDB, então, se empenhou para aprovar, pelo menos, uma emenda que garantisse a doação de empresas aos partidos políticos.
Outras siglas da base aliada e da oposição defenderam a proposta, como o PR. “Esse é o texto mais equilibrado que temos. Impede a doação a varejo aos candidatos, mas permite a doação aos partidos. Posteriormente as leis estabelecerão limites a essas doações”, disse o líder do PR, Maurício Quintella Lessa.
O PT, porém, favorável ao financiamento exclusivamente público, se posicionou contra. O vice-líder do partido Alessandro Molon (PT-RJ) defendeu a derrubada da emenda para que se negociasse, posteriormente, uma solução em projeto de lei que garantisse maior “equilíbrio” na distribuição de recursos de campanha.
“Se derrotarmos, teremos tempo para conseguir uma solução para todos nós. Hoje, pela regra, qualquer um de nós pode receber, partidos e candidatos. Se essa emenda for aprovada, só os partidos poderão receber recursos. Vamos encontrar uma solução que estabeleça uma distribuição equânime”, defendeu.
Fonte: G1

CRIANÇA NO LUGAR DE CRIANÇA NÃO NO LUGAR DE ADULTO

Justiça proíbe adolescente de cantar pornografia e erotismo

Imagem: DivulgaçãoO Ministério Público de São Paulo (MP) anunciou que obteve na Justiça liminar que proíbe o cantor mirim conhecido como MC Pedrinho de fazer apresentações em todo o país. A Vara da Infância e da Juventude determinou a retirada de todo conteúdo relacionado ao cantor das redes sociais. O perfil no Facebook saiu do ar nesta quarta-feira (27). Ele tinha mais de 600 mil fãs.
Segundo o MP, as apresentações do adolescente violam a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e convenção na Organização das Nações Unidas sobre os direitos da criança, por causa do conteúdo das músicas interpretadas pelo cantor. “Com alto teor de erotismo, pornografia, e palavras baixo calão, incompatíveis com a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento”, citou a Promotoria.
Na mesma decisão, a Justiça solicitou ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança que comunique a todos conselhos tutelares a necessidade de fiscalizarem a proibição.
O Ministério Público informou que intimará todas as empresas que mantêm anúncios publicitários em conteúdos relacionados ao cantor. O MP quer que expliquem porque permitiram a associação dos seus produtos e serviços a materiais de caráter pornográfico envolvendo o adolescente.
A Agência Brasil não conseguiu contato com os representantes do cantor.
Fonte: Agência Brasil e Notícias ao Minuto

terça-feira, 26 de maio de 2015

SENDO PARA A SEGURANÇA DOS BEBES E MUITO VALIDO

Inmetro vai proibir venda de chupetas e mamadeiras com cristais

Para o Imetro, os cristais podem se soltar e causar sufocamento nas crianças
Para o Inmetro, os cristais podem se soltar e causar sufocamento nas crianças
Objetos infantis customizados para crianças como chupeta cravejada de cristais de swarovski, ou mamadeira decorada com esse tipo de cristal ou pérola podem oferecer riscos à saúde da criança. É que essas minúsculas peças podem se soltar e facilmente serem engolidas pelo bebê.
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) abriu consulta pública sobre regulamentação que proíbe a comercialização de chupetas, mamadeiras e bicos de mamadeiras customizados. A consulta fica aberta ate o dia 19.
Segundo Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade, a customização torna os produtos inseguros, porque os pequenos objetos podem se soltar e provocar acidentes, como sufocamento e óbito das crianças. Ele também afirmou que relatos de acidentes de consumo no exterior influenciaram a decisão.
O Inmetro lembra que chupetas e mamadeiras e certificados compulsoriamente no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. E que a customização destes produtos é entendida como alteração do produto original e, portanto, não há como confiar no produto.
Assim que a portaria entrar em vigor, ainda neste semestre, será dado um prazo de adequação para o comércio. Os estabelecimentos flagrados vendendo produtos customizados estarão sujeitos às penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
Fonte: Folha

OS POBRES QUE SOFRAM, MAS PARAS OS MANOS TEM / QUE VERGONHA LULA

Lobista: Lula pede R$ 8 bilhões a Dilma para socorrer Haddad

Preocupado com reeleição de afilhado político, ex-presidente intercede junto a Dilma em meio a corte orçamentário para garantir verba de promessas eleitorais
Preocupado com reeleição de afilhado político, ex-presidente intercede junto a Dilma em meio a corte orçamentário para garantir verba de promessas eleitorais
Preocupado com a baixa aprovação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pré-candidato à reeleição em 2016, o ex-presidente Lula intercedeu por verbas para o afilhado político no Palácio do Planalto. Segundo o jornal ‘Folha de S. Paulo’, Lula pleiteou a liberação de 8 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a gestão Haddad durante reunião com a presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (22), na Granja do Torto, em Brasília (DF).
No mesmo dia, o governo federal anunciou um corte orçamentário de quase 70 bilhões de reais, dos quais 25,7 bilhões de reais do PAC.
Além disso, o ex-presidente, que foi cabo eleitoral e fiador das campanhas de Haddad e de Dilma, pediu que ministros do PT com base eleitoral em São Paulo participem mais do dia a dia da prefeitura e da agenda política na capital paulista. O instituto Datafolha aferiu, em fevereiro, que a administração de Haddad é considerada ruim ou péssima por 44% dos paulistanos.
A senadora e ex-prefeita Marta Suplicy, que deixou o PT, aposta em agendas públicas na periferia de São Paulo e faz críticas a Haddad para alavancar sua pré-candidatura, que deve ser lançada por PSB e PPS. Também são pré-candidatos o deputado federal Celso Russomanno (PRB) e o vereador Andrea Matarazzo (PSDB).
O dinheiro seria usado por Haddad na em obras contra enchentes, moradias populares e na construção de corredores de ônibus, uma promessa de campanha que ele manobra para conseguir aprovar. Neste mês, a Haddad já admitiu que não conseguirá cumprir a promessa eleitoral de construção de creches – ele dava como certo que receberia dinheiro federal para cumprir a meta. Desde o primeiro ano de mandato, Haddad desistiu também de parte de projetos-chave, como o Arco do Futuro, conjunto de obras urbanísticas e viárias que foi alterado.
No ano passado, a desaprovação a Haddad foi considerada pelo PT um dos fatores que levaram à derrota no Estado de Dilma e do então candidato ao governo estadual Alexandre Padilha (PT), ex-ministro da Saúde abrigado na secretaria de Relações Governamentais de Haddad.
Fonte: Veja

PARA ECONOMIZAR O GOVERNO TIRA DE QUEM MAIS PRECISA

Senado vai retomar votação de medida do ajuste fiscal

A Medida Provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas, deve ser votada sem alterações, segundo parlamentares governistas
A Medida Provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas, deve ser votada sem alterações, segundo parlamentares governistas
Depois dos sinais de insatisfação do ministro Joaquim Levy com o corte orçamentário anunciado na sexta-feira (22) e os rumores de ânimos exaltados dentro da cúpula do governo, o Senado começa a votar nesta terça a primeira das três Medidas Provisórias que compõem o pacote fiscal. A MP 665, aprovada na Câmara há duas semanas, começou a ser discutida por senadores na última quarta-feira, quando um grupo de parlamentares governistas decidiu se insurgir e apresentou um manifesto contra a proposta. Temendo a falta de quórum para a votação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou a votação para esta semana. A MP restringe o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego.
Também ao longo desta semana, o Senado terá de apreciar as MPs 664 e 668. A primeira muda as regras de acesso benefícios previdenciários, como pensão por morte, enquanto a segunda eleva o imposto sobre alguns produtos importados, como cosméticos. A MP 664 contém ainda uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário, que é o cálculo estabelecido no governo FHC que dificulta a aposentadoria precoce. Caso seja mantida pelos senadores, a emenda pode ser um peso extra na conta do ajuste fiscal, pois permitirá que alguns contribuintes se aposentem antes da idade mínima (60 anos para mulheres e 65 para homens). O ministro Joaquim Levy já sinalizou que, se a flexibilização for aprovada, um novo aumento de imposto poderá surgir para equacionar as perdas.
As três MPs caducam em 1º de junho. Por isso precisam ser votadas ainda nesta semana. Em coletiva à imprensa na noite de segunda-feira, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, afirmou que, caso os senadores decidam fazer alterações no texto e ele tenha de ser remetido à Câmara dos Deputados para nova votação, a liderança do governo se ocupará de votar rapidamente as mudanças. “A informação que nós temos da liderança do governo na Câmara é que há um compromisso de que, se o Senado alterar, a Câmara para tudo que está votando e vota a alteração do Senado”, disse Gabas.
Contudo, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que não haverá problemas para aprovar a matéria. “Combinamos todos os encaminhamentos com o governo. A 665 vamos só votar”, garantiu. Para a MP 664, o senador afirmou também já ter acordo. A intenção é aprovar o texto tal como veio da Câmara dos Deputados, ou seja, com a emenda que inclui o fim do fator previdenciário. O governo já sinalizou que a presidente Dilma pode vetar a flexibilização do cálculo.
Já o aumento dos tributos incidentes sobre a importação deverá ser o último a ser votado. Segundo cálculos da Fazenda, a elevação deve proporcionar arrecadação extra de 694 milhões de reais em 2015 e de 1,19 bilhão de reais anualizada.
Dissidentes
 O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), minimizou nesta segunda-feira o fato de senadores da sigla terem se manifestado contra a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Segundo ele, as dissidências na bancada petista são insignificantes. “O PT vai votar, na sua maioria esmagadora, pelas duas medidas provisórias. E vamos trabalhar os potenciais dissidentes para que votem também. Se vai ser possível ou não, não sei. Mas esse número é muito insignificante diante do tamanho da bancada”, disse.
Na reunião da articulação política desta segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer disse à presidente Dilma Rousseff que o governo teria de cobrar que o PT votasse unido a favor da aprovação das MPs no Senado esta semana.
Para convencer os que são contra as MPs, o líder do PT no Senado argumentará que, se as medidas forem aprovadas, o contingenciamento anunciado pelo governo na última sexta-feira pode ser reduzido ao longo do ano. “Se as MPs tivessem sido aprovadas já, o contingenciamento teria sido menor. Como é algo que pode ser modificado ao longo da execução orçamentária, vamos bater na tecla de que a aprovação dessas medidas faz com que o contingenciamento possa ser diminuído ao longo do ano”, disse.
O argumento de Costa, no entanto, não condiz com o que tem afirmado o ministro da Fazenda. Levy disse, na segunda-feira, que as previsões “otimistas” de alguns membros do governo sobre o ajuste fiscal estavam “erradas”. Segundo o ministro, o esforço precisa ser total para que se consiga atingir a meta de economia para o pagamento dos juros da dívida, cujo valor está fixado em cerca de 60 bilhões de reais.
Fonte: Veja

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A PRESIDENTA DILMA SOBRE PRESSÃO

Delação e marcha pelo impeachment ameaçam estremecer o Planalto

Semana começa com a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, chefe do clube do bilhão, e terá a chegada a Brasília da marcha pelo impeachment
Semana começa com a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, chefe do clube do bilhão, e terá a chegada a Brasília da marcha pelo impeachment
A presidente Dilma Rousseff vive dias difíceis desde a sua reeleição: com o país mergulhado em uma crise política e econômica, a petista sequer consegue falar em rede nacional sem ser alvo de vaias e panelaços. Seus principais defensores estão acuados com o avanço do petrolão. No Congresso, a sequência de derrotas coloca em xeque a solução governista para reorganizar as contas públicas. E o horizonte que se avizinha não dá sinais de dias melhores para o Palácio do Planalto.
Nesta segunda-feira (25), o governo inicia uma das mais conturbadas semanas do segundo mandato de Dilma. Considerado um homem-bomba entre os empreiteiros investigados na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, chega nesta segunda-feira a Brasília disposto a apontar, em acordo de delação premiada, os políticos envolvidos no esquema de pagamento de propina sobre contratos firmados com a Petrobras.
Amigo do ex-presidente Lula, o chefe do clube do bilhão guarda segredos sobre as campanhas de Dilma. Conforme VEJA revelou, o empreiteiro disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais do ex-ministro José Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que a empresa de Pessoa doou 7,5 milhões de reais à campanha da petista temendo sofrer represálias do partido dela.
Enquanto Pessoa narra ao Ministério Público os desmandos do atual governo, o Movimento Brasil Livre, grupo que deixou São Paulo no dia 24 de abril, chegará à Esplanada dos Ministérios carregando a bandeira do impeachment. O pedido vai ser protocolado no Congresso Nacional na próxima quarta-feira.
Os manifestantes, porém, chegam à capital federal em um clima diferente do esperado. Embora tenham se aproximado dos partidos de oposição para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff, as legendas não encontraram respaldo jurídico para o afastamento da petista. Com a ordem de aguardar os desdobramentos da Lava Jato, entre eles especificamente a delação de Ricardo Pessoa, os oposicionistas recuaram da proposta e decidiram ingressar com uma ação no Ministério Público contra Dilma pelas chamadas pedaladas fiscais – o que, em mais uma dor de cabeça ao Palácio, está programado para a próxima terça-feira.
No Congresso, nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão as medidas provisórias do ajuste fiscal, alvo de críticas até por parte dos petistas. A tendência é que sofram mais mudanças no Senado, o que vai reduzir a economia prevista pelo governo. Na Câmara, deverá avançar a minirreforma política, que traz pontos divergentes aos defendidos pelo PT, como o sistema eleitoral no modelo distritão e a permissão de doações empresariais durante as campanhas eleitorais.
Fonte: Veja

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O OVO DEIXANDO DE SER O VILÃO

Amor eterno pelo colesterol
Durante décadas, alimentos como o ovo foram tratados ora como vilões, ora como mocinhos. Pesquisas recentes põem fim a essa gangorra - a mais conhecida (e condenada) das gorduras não faz mal quando é levada ao organismo por meio da alimentação
Por: Adriana Dias Lopes22/05/2015 às 22:20 - Atualizado em 22/05/2015 às 22:20

(VEJA.com/VEJA)
Já não é o caso, tomando emprestado o mais conhecido verso do Soneto da Fidelidade de Vinicius de Moraes, de um amor que seja infinito enquanto dure, posto que é chama. Em relação ao ovo, o amor agora é eterno, incondicional, irrecorrível. O consumo do mais eclético dos alimentos de origem animal, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser definitivamente liberado pela ciência da nutrição. O aval veio de uma instituição reputada no assunto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão governamental responsável pelas diretrizes alimentares americanas - e, portanto, com impacto em todo o mundo.
A absolvição se estende a outros alimentos ricos em colesterol, como camarão, coxa de frango (com pele, fique bem claro), coração de galinha, lula e bacalhau. A novíssima norma pode representar uma extraordinária reviravolta nos hábitos à mesa. Ela põe por terra a orientação de cautela no consumo de ovos, para permanecer didaticamente com o mais claro sinônimo de colesterol ingerido, em vigor desde a década de 60. A quantidade de colesterol levado à boca não podia, até agora, ultrapassar 300 miligramas diários, o equivalente a um ovo e meio (ou a uma coxinha de frango). Diz Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose: "É a mudança de padrão alimentar mais drástica já ocorrida desde os primórdios das discussões sobre o papel das gorduras no organismo".
O documento americano é um cartapácio de 571 páginas. A alforria do colesterol aparece na 17ª e, em pouco mais de discretas cinco linhas, abre o sinal verde, com uma recomendação que desde já começa a fazer barulho pela força de sua assertividade. "Não há evidência disponível que mostre alguma relação significativa entre uma dieta com colesterol e os níveis de colesterol sanguíneo. O consumo excessivo de colesterol não é motivo de preocupação." Ponto. E termina aqui o incômodo vaivém que ora fazia do ovo e seus congêneres os vilões da dieta, ora os tratava como mocinhos. À pergunta inescapável - o colesterol dos alimentos faz mal ao coração? - cabe agora uma única resposta: não. Um não eterno. O colesterol danoso é tratado sobretudo com medicamentos (estatinas) e atividade física.
Cerca de 80% do colesterol circulante no organismo é produzido pelo fígado - o restante vem da alimentação. Em doses normais, o colesterol (seja o alimentar, seja o hepático) tem um papel importantíssimo no funcionamento do corpo humano, participando da síntese de hormônios e mantendo a integridade das membranas das células. Em excesso, porém, danifica as paredes das artérias, o que o faz ser também a causa principal dos problemas cardiovasculares, como o infarto e o derrame. O embate, este que agora se encerra, tentava esclarecer qual era a responsabilidade do colesterol ingerido e qual era a parcela do colesterol naturalmente fabricado pelo ser humano. Duas recentes conclusões dos cientistas desempataram o jogo renhido.

(VEJA.com/VEJA)
A primeira: apenas uma pequena parte do colesterol alimentar é absorvida pelo organismo - cerca de 30%. Graças a um fascinante mecanismo de defesa, três proteínas (NPC1L1, ABCG5 e ABCG8), responsáveis pela metabolização do composto, tornam-se ineficientes ante quantidades muito elevadas de colesterol alimentar, o que o faz circular muito modestamente. O segundo achado, fruto de acúmulo de conhecimento científico, foi o que selou de vez a certeza comprada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Um trabalho publicado na revista científica da American Society for Nutrition, a maior referência em estudos de nutrição, quantificou, em números precisos, o impacto do colesterol que vem dos alimentos sobre o colesterol fabricado pelo fígado. Uma análise detalhada comprovou que a relação entre os dois é salutar. O colesterol alimentar influencia pouquíssimo os níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. A conta é exata: 100 miligramas (o equivalente a meio ovo) aumenta 1,9 miligrama do colesterol LDL do sangue. É pouco. A gordura saturada, presente na picanha, na manteiga e no toucinho, por exemplo, provoca o dobro de expansão.

 fonte veja

Segio Lima Artesanato

 
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